Vereadores dizem que Comurg não pode ficar a serviço da campanha eleitoral de Clécio Alves
20 setembro 2022 às 18h34
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Clécio Alves, de 61 anos, do partido Republicanos, é apontado como um vereador “atuante”, “competente” e “polêmico”. Na eleição deste ano, vai disputar mandato de deputado estadual.
Mas há uma pedra no caminho de Clécio Alves. Recentemente, o vereador indicou Allison Silva Borges para a presidência da poderosa Companhia de Urbanização de Goiânia. A missão da Comurg é manter a cidade limpa.
Mas não é o que acontecendo, de acordo com denúncias de vereadores. “A cidade está suja e há notícias de desvio de finalidade, ou seja, a estrutura da Comurg estaria sendo utilizada na campanha de Clécio Alves para deputado — o que fere a legalidade”, afirma um vereador, por sinal, a base governista. “Pode caracterizar improbidade administrativa”, sublinha outro parlamentar.
Ocorre que, além da ilegalidade — a estrutura e os funcionários da Comurg não podem ser usados para fins político-eleitorais —, o fato de a cidade ficar suja desgasta não a imagem de Allison Borges e Clécio Alves, e sim a do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, do Republicanos.
A cúpula da Comurg precisa se definir: atua na proteção da cidade, limpando-a, ou faz campanha eleitoral para Clécio Alves, “sujando” a imagem do prefeito Rogério Cruz.