COMPARTILHAR

Indicado pelo arcebispo dom Washington Cruz, Marcelo Costa não apresenta resultados que agradem o prefeito de Goiânia

Secretário Marcelo da Costa | Foto: Larissa Quixabeira

Em 2016, quando estava montando o secretariado, o prefeito então recém-eleito, Iris Rezende, recebeu uma recomendação do arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz — um religioso respeitado no Estado e no país —, de que gostaria que Marcelo Costa fosse indicado para o cargo de secretário da Educação. Não era uma imposição, porque dom Washington Cruz, homem de educação refinada, é um democrata. Era uma sugestão — devidamente anotada e acatada.

Disseram a Iris Rezende: “Trata-se de uma pessoa do grupo de Vanderlan Cardoso, o candidato derrotado pelo sr.” O prefeito assentiu, mas decidiu nomear o nome sugerido por dom Washington Cruz.  Marcelo Costa havia sido apresentado como uma “sumidade” em termos educacionais.

Entretanto, dez meses depois, os resultados não apareceram. “Pode-se dizer que as ações de Marcelo Costa geram muita trovada e pouca chuva”, afirma um auxiliar de Iris Rezende.

Fiel ao seu estilo, Iris Rezende não faz críticas públicas a Marcelo Costa. Mas os auxiliares mais próximos sugerem que o prefeito estaria decepcionado com seu secretário. “Se Marcelo ainda não percebeu, precisa adquirir, com uma certa urgência, um ‘desconfiômetro’. O prefeito espera resultados”, afirma um secretário. “A insatisfação de Iris é crescente e, quiçá, incontornável.”