Secretaria de Cultura de Goiás terá 250 milhões de reais para investir

04 dezembro 2022 às 00h00

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Políticos subestimam a Secretaria de Cultura, alegando que não rende voto, por falta de estrutura. O que não sabem é que a secretaria terá quase 250 milhões de reais para investir, isto só em 2023. E mais 100 milhões entre 2024 e 2026.

Parte do dinheiro será enviada aos municípios de Goiás… para que invistam em cultura.
Convém, portanto, que os políticos repensem a sua “opinião formada” sobre a Secretaria de Cultura.
Por falar nisso, há uma guerra de foice, no escuro, pelo controle da secretaria. Mas não são políticos que estão em guerra, e sim personalidades da área cultural.

Marcelo Carneiro trabalha para permanecer no cargo e há quem o avalie como competente e proativo. “Por que afastá-lo agora que a secretaria terá dinheiro?”, pergunta um renomado escritor.
Comenta-se que a ex-vereadora Cristina Lopes, depois de ter apoiado Marcelo Carneiro, trabalha, cedo e à tarde — à noite descansa para retomar a batalha descansada —, para derrubá-lo. “A política, que já foi aliada de Magda Mofatto, quer ocupar a secretaria”, afirma um produtor cultural. “Mas suas chances são próximas de zero, sobretudo por falta de apoio político”, acrescenta.

O escritor e advogado Kleber Adorno, ligado ao MDB, quiçá inspirado em Cristina Lopes, “nem dorme demais”, postula um produtor cultural. “Só pensa em ocupar a secretaria.” Ele tem experiência e é bem-visto pelo meio cultural, dado seu trânsito fácil com todo mundo. Comenta-se que, para assumir o cargo, precisa do apoio do vice-governador eleito, Daniel Vilela. Mas o presidente do MDB não estaria lá muito animado com o cargo.
Fala-se que o emedebismo terá, possivelmente, três cargos no primeiro escalão no governo de Ronaldo Caiado. Um deles será a Secretaria de Cultura? Se depender de Kleber Adorno, sim. Se depender de Daniel Vilela, talvez. “A secretaria pode ser ótima para Kleber, mas não necessariamente para o MDB”, afirma um emedebista.
O jornalista Alexandre Parrode também é cotado para ocupar a Secretaria de Cultura. Há quem diga que seria um sopro de renovação. Jovem e proativo, Parrode nunca disse que planeja ocupar o cargo. Mas há quem no governo avalie que, sob seu controle, a cultura receberia um “espírito renovador”.