Se realista, Pablo Marçal aceitará a vice de Ronaldo Caiado em 2026
Redação
01 dezembro 2024 às 00h00
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O empresário Pablo Marçal pode-se filiar ao União Brasil? Pode, não há nenhum empecilho. Mas, de cara, será avisado pelos líderes do partido de que precisará aguardar na fila se tiver mesmo pretensões presidenciais. Ninguém chega e, de repente, vai para a janelinha.
A cúpula avisará a Pablo Marçal que o União Brasil já tem candidato a presidente da República. Trata-se do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, líder histórico do PFL, do Democratas e, agora, do União Brasil (o partido só mudou de nome, mas continha fortemente liberal).
O Brasil clama por um gestor que leve o país a um novo patamar de crescimento econômico e desenvolvimento. O país também quer um presidente que opere, de maneira proativa e dura, no combate ao crime organizado.
Como faz uma gestão eficiente em Goiás e combate com firmeza o crime organizado, Ronaldo Caiado é um candidato consistente. Pode até começar atrás do presidente Lula da Silva, do PT, e de outros candidatos, mas a tendência é que, à medida que for se tornando conhecido e o que fez no seu Estado for repercutindo nacionalmente, cresça, durante a campanha.
Em termos de gestão e, mesmo, de conhecimento de política, Pablo Marçal está muito aquém de Ronaldo Caiado. Mas, de fato, é popular e usa as redes sociais como os melhores profissionais globais.
Pablo Marçal aceitaria ser vice de Ronaldo Caiado? Talvez sim. Juntos, formariam uma chapa tanto popular quanto consistente. De cara, seriam observados. Frase frisar que a eleição de 2026 será disputada daqui a um ano e dez meses.
Ser for candidato a presidente por um partido pequeno, sem estrutura nos Estados, Pablo Marçal se tornará coelho em festa de leões. Será engolido, massacrado.
Como é jovem, se aceitar a vice de Ronaldo Caiado, Pablo Marçal poderá disputar a Presidência da República mais tarde, quando tiver mais experiência e entender como realmente funciona o jogo da política.
Um deles já entendeu, por ter disputado a Prefeitura de São Paulo: é preciso ter grupo… e grupo forte, sólido, espraiado pelo país. Por isso está se aproximando do União Brasil, um dos partidos de maior capilaridade político-eleitoral do Brasil. (E.F.B.)
