Ronaldo Caiado é o passado e Alexandre Baldy pode ser o presente e o futuro do DEM

26 agosto 2017 às 10h51

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Apesar dos salamaleques do senador Agripino Maia, a parte da cúpula do DEM nacional avalia que o senador joga mais para si do que para o partido

Apesar dos salamaleques públicos, sobretudo do senador Agripino Maia (por sinal, citado na Lava Jato, mas não criticado pelo DEM goiano), para não gerar desconforto, o DEM nacional não anda nada satisfeito com o senador Ronaldo Caiado, que teria o hábito de jogar mais para si do que para o partido.
Para a composição do Fundo Partidário, não entram senadores — só deputados federais. O DEM de Goiás, sob a batuta do senador Ronaldo Caiado, embora receba dinheiro, não contribui com nenhum centavo para a formação do Fundo Partidário.
Sob Ronaldo Caiado, afirmam líderes nacionais do DEM, o partido ficou mais fraco em Goiás. Por isso há líderes que defendem que o deputado federal Alexandre Baldy — sondado para dirigir o PHS — assuma o comando em Goiás. De cara, afiançam, o parlamentar, que deixou o Podemos, atrairia ao menos oito deputados federais para o partido, que ficaria fortíssimo no Congresso.
Há quem postule que, se não for candidato a governador — as apostas de que apoiará o candidato do PMDB são cada vez mais frequentes —, Ronaldo Caiado praticamente estará encerrando sua carreira política. Com ele, o DEM tem um passado; com Alexandre Baldy, terá um presente e, sobretudo, um futuro.