Roller diz que base está consolidada, mas também que governo não fecha as portas
26 janeiro 2020 às 00h00
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Depois das dissidências nas últimas votações de 2019 na Assembleia Legislativa, Palácio das Esmeraldas conta com dois terços dos deputados
Secretário de Governo, Ernesto Roller diz que as portas da base na Assembleia Legislativa seguem abertas aos que hoje são da oposição, mas conta mesmo é com os 26 que enfrentaram as votações mais duras ao lado do Executivo. “Em alguns momentos, chegamos a ter 31 votos favoráveis e, no final do ano, após análise do pacote de projetos, tivemos uma consolidação da base com 26 nomes que se mantiveram firmes no projeto político e administrativo atual”, diz.
Para Roller, esse número é suficiente para garantir a governabilidade, “a fim de adotar as medidas que são necessárias para beneficiar Goiás”. Afinal, são dois terços dos deputados. A conta é apertada: para aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), por exemplo, são necessários 25 votos (três quintos dos deputados).
As dissidências na base caiadista ocorreram no final de 2019, quando chegou o pacote que mexeu com o funcionalismo público. Virmondes Cruvinel (Cidadania), Eduardo Prado (PV) e Humberto Teófilo (PSL), inclusive, perderam os cargos que tinham no governo. Entre os apoiadores de Caiado ficou o sentimento de que eles saltaram do barco no momento mais delicado – a votação de projetos que causaram desgaste político, mas considerados fundamentais para evitar o colapso das finanças do Estado.
Roller ressalta o apoio do presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB), e do líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), nas votações. “O governo nunca fecha a porta para o diálogo. Nós não queremos fazer nada que não seja através da conversa e do consenso. Na política as coisas são feitas assim. Estaremos sempre abertos, mas sem descuidar da obrigação do administrador público de sanear a situação de Goiás”, afirma Roller.