Rodrigo Maia deve ser candidato a presidente da República

22 dezembro 2019 às 00h01

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Delegado Waldir frisa que o presidente da Câmara dos Deputados está desenvolvendo um projeto de poder

O deputado Delegado Waldir Soares, do PSL, afirma que, ao contrário do que a imprensa tem publicado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM, não pretende disputar a reeleição. “A imprensa precisa perceber, de maneira nítida, que Rodrigo Maia planeja disputar a Presidência da República em 2022. Tanto que, ao contrário do presidente Jair Bolsonaro, comporta-se como estadista e busca conversar com todo mundo, tanto do centro quanto no espectro da direita e da esquerda.”
Delegado Waldir comenta que Rodrigo Maia está gravando vídeos e apresentando suas ideias para o Brasil. “O DEM encomendou uma pesquisa e é perceptível verificar que Rodrigo Maia está falando para o país, não para o Rio de Janeiro. Ou seja, não está preocupado com a reeleição para deputado federal em 2022.”

Recentemente, frisa Delegado Waldir, o democrata Rodrigo Maia esteve na Argentina. “Está se comportando como uma alternativa a Bolsonaro, age como estadista. Ele dialoga com deputados da esquerda, do centro, da direita. Ele comanda o centro em Brasília. Não discrimina ninguém.”
O parlamentar recomenda que a imprensa observe que “as milícias digitais dos Bolsonaros estão atacando Rodrigo Maia. O motivo é que detectaram que ele é pré-candidato a presidente da República. O Rodrigo quer disputar. Ele tem um plano de governo pronto. Seu projeto de Reforma Tributária é ousado e amplo”.
Delegado Waldir avalia Rodrigo Maia como um “político inteligente e preparado. Não fosse ele, que opera com mestria, a Reforma da Previdência talvez não tivesse sido aprovada. Na presidência da Câmara dos Deputados, comporta-se como um líder democrático. Escuta os deputados e os respeita. Presidente do Poder Legislativo, arranja tempo parra responder a todos por telefone ou mensagens. Já Bolsonaro não responde nada”.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, pensa realmente em disputar? “Não sei. Mas pode ser ‘picado’ pela mosca azul, a do poder. Moro não é político e não conhece suas matreirices. Ele vai para o Supremo Tribunal Federal? Não sei, não. O que se comenta é que Bolsonaro negociou uma vaga com o presidente do STF, Dias Toffoli. Este indicará algum aliado ou amigo. Talvez o executivo da AGU, o ‘incrivelmente evangélico’ André Mendonça. A outra vaga pode ser do Moro? Talvez. Mas percebe-se que Bolsonaro está ‘empurrando’ Moro com a ‘barriga’. Moro cometeu um erro ao aceitar ser ministro. Ele é a pessoa que mais tem credibilidade no país, mas está subordinado ao presidente Bolsonaro. É seu refém. Veja-se que a Operação Lava Jato, sem a presença efetiva e também simbólica de Moro, deu uma ‘esfriada’”.