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O PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e o Patriota aprovaram na última semana a fusão das duas siglas. Com a decisão, será criado o “Mais Brasil”, que terá o número 25 nas urnas. A oficialização ainda depende de análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas as lideranças já articulam para manter negociar as posições que o partido irá tomar em âmbito regional — é o caso em Goiás.

O PTB esteve na base que atuou pela reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB). O projeto foi exitoso, já no primeiro turno. Mas na campanha, essa aliança teve como principal adversário justamente um candidato do Patriota — Gustavo Mendanha. Agora, com os últimos ajustes para fusão das duas siglas, as lideranças locais negociam como devem caminhar nos próximos anos – aliados ou opositores?

Ao que depender de Eduardo Macedo, atual presidente do PTB goiano, o partido deve se manter na base governista. Ainda não ficou decidido quem terá o comando do Mais Brasil no estado, mas ao que tudo indica será Jorcelino Braga, atual presidente do Patriota. “Temos um clima positivo. O Braga é muito competente e cada eleição tem sua característica. Da mesma forma que ele já foi aliado de Caiado, ele esteve na oposição neste ano. Mas as eleições estaduais já passaram. Agora é pensar nas próximas, ou seja, é um momento de construção de unidade, de diálogo. Homologando o novo partido vamos trabalhar para que ele esteja na base do governo”, afirma.

Ao defender que a sigla resultante da fusão do PTB e Patriota esteja na aliança de Caiado, Eduardo Macedo avalia que a reeleição do governador se deu em um cenário que o projeta nacionalmente. “O PTB apoiou a reeleição de Caiado e ajudou a trazer outros partidos para base. Já defendemos interna e publicamente que vamos trabalhar para que esse novo partido seja base do governador Caiado, até porque acreditamos que seu nome ganhou projeção e pode vir a representar Goiás em futuros pleitos. O momento é de dar as mãos ao governador. É de união”, declara.

Eduardo Macedo defende que o Mais Brasil deve iniciar sua trajetória focado nas eleições municipais. Segundo ele, o momento é de analisar é o cenário, decidir os comandos regionais e municipais. “Temos que trabalhar pelo tempo de TV, pois queremos lançar candidatos a prefeito. Estamos agora pensando grande, em união e em mãos dadas. Não estamos mais discutindo eleição estadual. Agora temos 246 municípios, cada um com uma realidade, para discutir”, defende.