Adriana Accorsi, Antônio Gomide, Rubens Otoni e Kátia Maria são os nomes mais cacifados do petismo

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Dada a crise nacional da cúpula do PT, o petismo parecia morto em Goiás. Pois bastou Kátia Maria aparecer no ar, nos programas de televisão e nos debates, para o eleitor perceber uma política diferenciada. Crítica — dura mas sem perder a ternura —, com seu português escorreito, deu seu recado e, sobretudo, passou a mensagem de que eleger Fernando Haddad é “vital” para o PT. Dirão: não ganhou a eleição. É fato. Mas seu nome ficou cristalizado como uma líder qualitativa do partido.

Antônio Gomide foi o segundo mais votado do partido para deputado estadual e Adriana Accorsi foi a mais bem votada. Mas há uma diferença crucial: a presença forte da deputada, numa cidade com quase 1 milhão de eleitores, deve ser posta em perspectiva com o candidato de uma cidade que não tem 300 mil eleitores. O ex-prefeito de Anápolis, como deputado, pode ganhar uma dimensão mais estadual. Além disso, está cacifado para a disputa pela Prefeitura de Anápolis.

Adriana Accorsi é o fenômeno do PT. Apesar da debacle petista, foi a quinta mais votada, com 39.283 votos, o que a credencia para voos mais altos em 2020 e 2022.

O deputado federal Rubens Otoni chegou a preocupar o PT. Temia-se que, dado o quociente eleitoral, o petista não fosse eleito. Mas venceu as adversidades e sagrou-se vitorioso. É um dos políticos mais qualitativos de Goiás