A candidatura de Lissauer Vieira (PSD) ao Senado passou a ser uma incógnita nas últimas semanas. O partido trabalhava para que o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alego) fosse o candidato em uma chapa fechada com o governador Ronaldo Caiado (UB), mas após a decisão de ficar com as candidaturas avulsas, houve rumores de que a sigla e o candidato iriam procurar outros grupos para se lançar na eleição de 2022. Mas dadas os últimos movimento, não haverá alterações. 

O PSD aproveitou a última semana  para fazer reuniões com líderes locais e nacionais. Evitaram a imprensa e algum tipo de “ruído” nas tratativas. Por fim, o partido dá indicativos de que vai se manter na base do governador Ronaldo Caiado e vai sustentar a candidatura de Lissauer Vieira ao Senado. Mesmo que avulsa.

Entre as avaliações que pesam na decisão, está o fato de que se Lissauer desistir da disputa tende a perder o apoio de prefeitos, deputados e auxiliares do governo que foi conquistado com base em sua aliança com Caiado. O mesmo ocorre se o presidente da Alego buscar composição com chapas concorrentes, como Gustavo Mendanha (Patriota), Marconi Perillo (PSDB) ou Vitor Hugo (PL).

A decisão do partido ficou a cargo de Vilmar Rocha, presidente sigla. Ele sustenta o interesse em se manter na base caiadista, fato que deve ser confirmado na convenção no dia 5 de agosto.