PSD deve caminhar com o PSDB nas eleições para presidente da República

14 março 2018 às 18h54

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Gilberto Kassab e Vilmar Rocha bancam Geraldo Alckmin para a disputa de outubro

O PSD participa do governo do presidente Michel Temer, do MDB — com Gilberto Kassab (ministro de Ciência e Tecnologia), Afif Domingos (no Sebrae) e Guilherme Campos (presidente dos Correios). Mas, nas eleições para presidente da República, o mesmo deve marchar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB. Um dos principais articuladores da aliança pessedismo-tucanato é presidente do PSD em Goiás, o ex-deputado federal Vilmar Rocha.
O líder do PSD afirma que o Brasil “vive um momento conturbado e de muita instabilidade política, o que afeta diretamente a economia. O Brasil está sem projeto. É uma montanha-russa gigante, num dia sobe, no outro desce… precisamos de alguém que garante estabilidade nos próximos anos”.
“Geraldo Alckmin é o nome mais adequado para este momento. Tem a experiência de quatro mandatos como governador de São Paulo, é equilibrado, ponderado e conseguirá formar uma equipe que garantirá estabilidade e a retomada definitiva do crescimento”, sublinha Vilmar Rocha. O ex-deputado frisa que “o orçamento de São Paulo, de cerca de R$ 216,9 bilhões, é maior que o de muitos países da América do Sul, como a Colômbia e a Argentina”.
O presidente do PSD em Goiás faz parte de um grupo azeitado de políticos de todo o país que trabalha para viabilizar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência. “Todo mês ele participa de reuniões na capital paulista e garante que o nome do governador paulista está ganhando força em todo o país. Se for confirmado o nome de Alckmin pelo PSDB, o PSD estará junto na chapa nacional”, afirma um aliado de Vilmar Rocha.