PSD define candidato na quinta. Vilmar Rocha aposta em Virmondes e Thiago Peixoto em Francisco Jr.

02 março 2016 às 11h06
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Definido o nome, o partido marchará unido, porque não há resistências internas a nenhum dos nomes
O presidente do PSD em Goiás, ex-deputado federal Vilmar Rocha (secretário das Cidades e do Meio Ambiente), tem dito e redito: o partido terá candidato a prefeito de Goiânia. Será Virmondes Cruvinel ou Francisco Júnior.
O grupo de Vilmar Rocha tem mais simpatia pelo deputado estadual Virmondes Cruvinel — que estaria trabalhando mais para ser candidato. Já o grupo do deputado federal licenciado Thiago Peixoto tem preferência pelo deputado estadual Francisco Júnior. O fato é que são nomes qualitativos, que têm a “cara” de Goiânia, visão de gestores (técnica) e visão política. São o futuro chegando no presente.
Mas as preferências de Vilmar Rocha e Thiago Peixoto não significam que têm resistências a um dos dois pré-candidatos. Na quinta-feira, 3, definido o candidato, os dois grupos vão se unir e trabalhar para que tentar elegê-lo.
A própria ideia de grupos precisa ser relativizada, porque Vilmar Rocha e Thiago Peixoto mantêm relações cordiais tanto em termos políticos quanto pessoais.
Ao definir que terá candidato a prefeito, o PSD cresce (firma-se) como partido.
Almeja o poder
Primeiro, porque almeja o poder de fato — que é o que se espera de todo partido. O PSD prova que está no jogo — e não apenas para disputar, e sim para ganhar.
Não é escravo do PSDB
Segundo, porque fica explícito para os eleitores que não se trata de uma legenda subordinada ao PSDB.
Líderes confiam nos liderados
Terceiro, os líderes mostram que confiam em seus integrantes. Além de valorizá-los.
Está no jogo pra 2016 e 2018
Quarto, o PSD está sugerindo que, como os demais partidos, está usando 2016 como grande laboratório para 2018.
Aposta na renovação
Quinto, ao bancar dois jovens, o PSD sugere que aposta na renovação.