Procede que Lêda Borges vetou a ida de Marconi Perillo em Valparaíso?
18 agosto 2024 às 00h00
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Especialistas na política de Valparaíso de Goiás, cidade do Entorno de Brasília, postulam que, se a eleição fosse realizada hoje, Marcus Vinicius Mendes Ferreira, do MDB, poderia encomendar o terno da posse.
Marcus Vinicius, além dos méritos próprios, conta com o apoio do prefeito Pábio Mossoró, o principal general eleitoral de Val. Juntos, montaram uma coligação fortíssima, com MDB, pP, Agir, União Brasil, Avante, PSD, PRTB, Podemos, PDT e DC. Não é um batalhão, é todo um exército eleitoral. A maioria dos candidatos a vereador, sobretudo os mais fortes, está na campanha do emedebista.
Até há poucos dias, apostava-se numa polarização entre Marcus Vinicius e José Antônio Ribeiro, do PL. Mas há um fato novo na parada: Maria Yvelônia dos Santos Araújo Barbosa.
Embora filiada ao Solidariedade, Maria Yvelônia conquistou o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ambos do PL, o partido de Zé Antônio.
Então, não será surpresa se, na reta final, a polarização ocorrer entre o favorito, Marcus Vinicius, e a zebra, Maria Yvelônia.
Entre os analistas há quem postule que a parceria com a deputada federal Lêda Borges está “prejudicando” a campanha de Zé Antônio. Há quem, na aliança, sugira que o apoio de Marconi Perillo (PSDB), que tem forte desgaste no Entorno de Brasília, também estaria prejudicando o postulante do PL.
Diz-se que Lêda Borges teria “proibido” a ida de Marconi Perillo em Val. Por isso, em retaliação, o tucano-chefe teria informado que não vai repassar um centavo para a campanha de Zé Antônio.
Mas o que há de verdade nisto? Que Marconi Perillo não vai ajudar talvez seja um fato, considerando que Zé Antônio é do PL e não do PSDB. Mas não procede que Lêda Borges teria vetado a participação do tucano-chefe na campanha de seu aliado. (E.F.B.)