Prefeito de Porangatu deixa articulação com o PP e pode disputar a reeleição pelo PSB
12 janeiro 2020 às 00h01
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Pedro Fernandes dialogou com Daniel Vilela e deputado Professor Alcides, mas tende a fechar com Lissauer Vieira
O prefeito de Porangatu, Pedro Fernandes, tem dito que, apesar dos pedidos do ex-governador Marconi Perillo, não planeja ficar no PSDB para disputar a reeleição. Permanecer no tucanato é sinônimo de “caixão e vela preta”, postulam seus aliados.
Primeiro, Pedro Fernandes conversou com o presidente do MDB, Daniel Vilela. Quase fecharam um acordo.
Mas aí entrou no páreo o PP do ex-ministro Alexandre Baldy, dos deputados federais Professor Alcides Ribeiro e Adriano do Baldy e do senador Vanderlan Cardoso. O Progressistas tem estrutura e, além disso, os parlamentares contam com emendas do Orçamento da União. As conversas estavam adiantadas – e Marconi Perillo sempre pressionando, tentando impedir a saída do prefeito, que é um político sereno, diplomático.
Em seguida, entrou o páreo o presidente do PSB, Elias Vaz, e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira, do PSB. O Partido Socialista Brasileiro é mais aceitável para Marconi Perillo porque, embora não faça oposição cerrada ao governador Ronaldo Caiado, também não é governista juramentado. Lissauer Vieira dialoga bem com Caiado, mas não fecha as portas para Daniel Vilela, do MDB, e Vanderlan Cardoso, do PP (a caminho do PSD). Ele deve ser candidato a deputado federal em 2022 e, para tanto, precisa ampliar sua base política – daí o interesse pela política de Porangatu.
Pedro Fernandes não bateu o martelo. Mas hoje está mais próximo do PSB de Lissauer Vieira. Tucanos de bico erado tentam segurá-lo, mas não está fácil.