PR não indicou Carlos Sulim para a Diretoria de Trânsito e Mobilidade da Prefeitura de Goiânia

26 janeiro 2017 às 12h23

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Valdery Júnior e Rodrigo Gondim dizem que tão-somente o secretário Felisberto Tavares é indicação do partido

O presidente e o secretário-geral do PR metropolitano, Valdery José Júnior e Rodrigo Gondim Ferreira, disseram ao Jornal Opção na quinta-feira, 26, que Carlos Roberto Soares, o Sulim, não é presidente do PR metropolitano desde outubro de 2016 e não foi indicado para a Diretoria de Engenharia de Trânsito e Mobilidade da Prefeitura de Goiânia pela cúpula do partido. O secretário municipal de Trânsito, o vereador licenciado Felisberto Tavares, é filiado ao PR.
Jornais e blogs têm publicado que Carlos Sulim é filiado ao PR, quando, na verdade, é filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB). Ele foi destituído da presidência do PR em Goiânia quando, no segundo turno das eleições para prefeito da capital, em 2016, decidiu apoiar Iris Rezende, do PMDB, e não Vanderlan Cardoso, do PSB. O partido liberou os vereadores eleitos Felisberto Tavares e Izídio Alves para apoiar Iris Rezende, mas, considerando que pertence à base do governador Marconi Perillo, do PSDB, optou, oficialmente, pelo apoio a Vanderlan Cardoso. Como Carlos Sulim discordou, foi afastado pela direção estadual, sob direção de Flávio Canedo.
Carlos Sulim
Rodrigo Gondim e Valdery Júnior frisam que o PR participa da gestão de Iris Rezende unicamente com o secretário Felisberto Tavares. “O PR recebeu o convite e, juntamente com Felisberto, decidiu aceitá-lo”, afirma Rodrigo Gondim. “Felisberto é tecnicamente qualificado, porque, além de policial rodoviário, é especialista em trânsito e mobilidade urbana.”
Valdery Júnior sublinha que é fundamental esclarecer que, ao contrário do que publicam jornais e blogs, o PR não tem responsabilidade pela indicação de Carlos Sulim. “Não temos nada contra Sulim, mas é preciso deixar claro que, além de não pertencer aos quadros do PR, não fomos nós que o indicamos para a Diretora de Engenharia de Trânsito e Mobilidade. Suas ações não podem, portanto, ser atribuídas ao PR.”