Povo de Inhumas exige que Abelardo Vaz seja candidato a prefeito. Como escapar da imposição popular?
09 abril 2016 às 11h35
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Um dos mais qualificados políticos de Goiás, o advogado Abelardo Vaz (PP) disse ao Jornal Opção que não está animado para disputar a Prefeitura de Inhumas e, se eleito, governar. Como as torcidas do Goiás e do Vila Nova, ele sabe que, se disputar, pode encomendar o terno da posse. O prefeito Dioji Ikeda não é ruim, é apontado como decente, mas as expectativas em relação ao líder do PDT eram muito grandes, e ele não correspondeu. Por isso a cidade clama pela volta de Abelardo Vaz.
Publicada a nota na qual Abelardo Vaz comentou que poderia apoiar o médico João Antônio, do PSD, para prefeito, o Jornal Opção recebeu mais de dez ligações telefônicas, vários e-mails e mensagens de políticos, marqueteiros (como Ademir Lima) e populares de Inhumas. Todos diziam: “Abelardo Vaz será candidato a prefeito”. Há um clamor popular — não é apenas dos políticos, dos aliados do ex-prefeito.
Como Abelardo Vaz vai escapar da pressão das ruas, além da pressão de seus aliados, ninguém sabe — nem ele mesmo. Se sair candidato, será um fenômeno: terá sido imposto pelas ruas.
Abelardo Vaz não é do tipo de político que diz que não é candidato para “jogar”. Seu ânimo político é mesmo baixo. Mas, pressionado, cada vez mais, dificilmente deixará de ser candidato. É o que dizem as ruas, de maneira enfática, e os políticos.
Se Abelardo Vaz não entrar no jogo, o prefeito Dioji Ikeda, um jovem de valor, tem chance de ser reeleito.