PMDB prefere lançar candidatura própria, e perder, a apoiar Vanderlan Cardoso
25 julho 2016 às 15h53

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Interlocutores peemedebistas avaliam que não vale a pena correr risco com o nome do PSB

O presidente estadual do PMDB, deputado federal Daniel Vilela, afirmou, na manhã desta segunda-feira (25/7), em entrevista à rádio 730, que, se o PMDB não tiver candidato próprio, a tendência é que a sigla componha com o pré-candidato do PSB, Vanderlan Cardoso.
Contudo, apesar da possibilidade ter sido colocada à mesa, os peemedebistas devem caminhar mesmo com o deputado estadual Bruno Peixoto e os três partidos aliados: Solidariedade, PRP e DEM.
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Um interlocutor do diretório metropolitano informou que a avaliação da cúpula é que não seria prudente apoiar alguém de outro partido, mesmo indicando a vice, sem garantias de que a eventual gestão seria positiva. Ele cita a falta de habilidade para articulação de Vanderlan e a aliança rompida com o atual prefeito, Paulo Garcia (PT), para exemplificar. Segundo ele, o desgaste administrativo que poderá ser gerado não vale a pena.
Na semana passada, Vanderlan Cardoso se reuniu com líderes peemedebistas, contudo estes não teriam “sentido firmeza” nas propostas do empresário. O encontro serviu, assim, para alimentar a tese de que é melhor para a sigla se apresentar para a população como em reestruturação, com ideias próprias e adentrando na Era pós-Iris.
Outro ponto mencionado por um peemedebista é justamente o foco de Vanderlan. Consta que, como todas as empresas brasileiras nestes tempos de crise interminável, as do pré-candidato estariam passando por uma situação que “demanda atenção”. Assim sendo, há uma preocupação com relação aos próprios rumos da campanha: vale lembrar que não há mais financiamento privado.