O candidato da desconstrução, como Ronaldo Caiado, tende a se desidratar durante a campanha

O governo de Marconi Perillo está comemorando: pesquisas, feitas há pouco tempo, revelam que o estilo agressivo, mais destrutivo do que construtivo, de Ronaldo Caiado, além de não lhe render novos apoios, começa a tirar-lhe votos.

Pesquisas qualitativas sugerem que o pré-candidato a governador pelo DEM perde fôlego quando faz críticas e não apresenta alternativas. Os eleitores frisam que as críticas são “fuxicos de políticos” e não dão a mínima bola. Porém, se o político apresenta uma ideia interessante, os eleitores prestam atenção.

Do ponto de vista do eleitor, não basta ser novo, como Daniel Vilela, e supostamente ético, como Ronaldo Caiado. É preciso, sobretudo, ser consistente e apresentar ideias para melhorar o cotidiano dos indivíduos.

O candidato da construção tem mais chance de ser eleito governador do que o candidato da destruição. Durante a campanha, o candidato que insistir apenas em descontruir tende a desidratar-se — e rapidamente. Segundo um jornalista, o pré-candidato do PMDB, Daniel Vilela, estaria mais atento à questão.