O petista aparece com 49% e Bolsonaro tem 23%. A rejeição do presidente saltou para 62%. A de Lula da Silva é de 36%

Bolsonaro está ficando para trás e Lula da Silva está deslanchando | Fotos: Reproduções

Pesquisa do instituto Ipec mostra que o ex-presidente Lula da Silva aparece com 49% das intenções de voto — contra 23% do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os dados indicam que, se as eleições fossem realizadas agora, o postulante do PT venceria no primeiro turno.

As eleições serão disputadas daqui a um ano e três meses. Mas Lula da Silva está se consolidando em primeiro lugar (em todas as pesquisas). “Lula é o nome da oposição que mais se fortalece com o desgaste de Bolsonaro, cujo governo está cada vez mais mal avaliado”, enfatiza o jornal “O Estado de S. Paulo”.

Ciro Gomes, pré-candidato do PDT: terceiro colocado, mas bem distante do primeiro e do segundo | Foto: Reprodução

A pesquisa não traz esperança para o centro político. Ciro Gomes (PDT), o terceiro colocado, tem 7%. João Doria (PSDB), o quarto, aparece com 5%. Luiz Henrique Mandetta (DEM) tem 3%.

Um dado positivo para Lula é que, como registra o “Estadão”, “lidera em todos os segmentos do eleitorado”. No Nordeste, ganha de goleada: tem 63%. No Sul do país, Lula tem 35% contra 29% de Bolsonaro. No Sudeste, onde está concentrado o maior eleitorado o país, o petista tem 47% e o presidente tem 24%.

O Ipec ouviu, presencialmente, 2.002 eleitores, em 141 cidades do país, entre os dias 17 e 21 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

João Doria: quarto colocado | Foto: @Jdoriajr
Potencial de votos

O Ipec verificou a questão do potencial de votos (votaria com certeza e poderia votar) de cada candidato. O potencial de Lula saltou de 50% para 61%. O potencial de votos de Bolsonaro caiu de 38% para 33%. Sua “rejeição disparou. Nada menos de 62% dos eleitores afirmam que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum (eram 56% há quatro meses). No caso de Lula, essa taxa é de 36%”.

O potencial de votos de Ciro Gomes passou de 25% para 29% de fevereiro pra cá. A rejeição caiu para 49% (quatro pontos porcentuais).

O potencial de João Doria saltou de 15% para 18%. Mas 56% dos eleitores dizem que não votarão nele para presidente.