Peixoto, Policarpo e Anselmo tentam montar grupo para disputar Câmara de Goiânia

11 agosto 2018 às 23h50

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Milton Mercês, Andrey Azeredo, Elias Vaz também estão no páreo. Iris Rezende só veta dois nomes

A eleição para presidente da Câmara Municipal de Goiânia — que serão realizadas daqui a quatro meses e alguns dias — começa a esquentar as articulações.
Os vereadores chegaram a uma conclusão: não querem a permanência de Andrey Azeredo (MDB) na presidência da Câmara. Eles admitem que não há nada que desabone o colega, mas o apontam como “burocrata” e “excessivamente subordinado ao prefeito Iris Rezende”. “Ele parece uma estátua”, sublinha um vereador da base irista.
Como os vereadores não querem Andrey Azeredo e estão determinados a enfrentar a força de Iris Rezende, começam a despontar alguns nomes.
No MDB, o favorito é Wellington Peixoto, articulado por seu irmão, o deputado estadual Bruno Peixoto. Este, que pretende disputar a prefeitura em 2020, trabalha, desde já, para enfraquecer o “rival” Andrey Azeredo.
Romário Policarpo, do PTC, vai colocar seu nome na disputa. Ele já está conversando com os colegas. Seus aliados dizem que está pintando um “clima de renovação” na Câmara.
Eterno candidato, “até a síndico de boteco” (no dizer de um emedebista), Anselmo Pereira, do PSDB, também começa a apresentar seu nome a disputa. Seu problema é que companheiros de jornada o consideram “estrela demais”. “Ele trata os vereadores como se fossem seus filhos, e não seus pares”, afirma um de seus colegas.
Milton Mercês (PRP) é outro vereador que articula para ser presidente da Câmara.
Dois vereadores dizem que um nome que tornaria a Câmara mais independente é o de Elias Vaz, do PSB. Mas Iris Rezende só veta dois nomes — Elias Vaz e Jorge Kajuru (PRP). Não veta nem Anselmo Pereira, que, na prefeitura, é tratado como “darling”.