Informe da China admite a possibilidade de um conflito armado com o país presidido por Donald Trump

A China tem um dos maiores exércitos do mundo | Foto: Reprodução

O jornal “ABC”, da Espanha, publica na segunda-feira, 4, a reportagem “Um informe alerta que o sentimento anti-chinês pode conduzir a um choque armado com os Estados”. A publicação da Espanha, na verdade, transcreve um texto da agência Reuters.

A reportagem frisa que o governo do país asiático está preocupado com o aumento de um poderoso sentimento anti-China — o que, segundo a Reuters captou, “pode traduzir-se em um conflito com os Estados Unidos”.

A Reuters teve acesso a um informe apresentado, em abril, pelo ministro da Segurança aos integrantes do governo chinês, “incluindo o presidente Xi Jinping”. O texto “conclui que o sentimento global anti-China” está “em seu maior nível desde a crise de Tiananmen em 1989”.

A China, além de um exército poderoso, tem a bomba atômica | Foto: Reprodução

O governo de Pequim, frisa a Reuters, considera que o governo dos Estados Unidos comanda a onda anti-China. Por isso, o país “precisa estar preparado, no pior dos cenários, para uma confrontação armada entre os dois países”.

O informe foi escrito pelo Instituto Chinês de Relações Internacionais Contemporâneas. O Cicir é um centro de análises que presta serviço para o Ministério da Segurança da China.

A Reuters informa que não obteve acesso direto ao informe. Mas “o conteúdo do documento lhe foi revelado por pessoas que” puderam lê-lo.

Consultado pela agência, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse: “Não tenho informação relevante”. O Cicir não se manifestou, assim como o Ministério da Segurança.

A Reuters informa que “não pode determinar o alcance e o impacto do informe nos líderes políticos chineses, nem estabelecer até que ponto reflete sua opinião sobre as consequências globais” a partir da pandemia do novo coronavírus.