Bastidores

[caption id="attachment_70251" align="aligncenter" width="620"] Deputado federal Fábio Sousa | Foto: Zeca Ribeiro/ Agência Câmara[/caption]
O deputado federal Fábio Sousa disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 18, que, ao contrário da boataria espalhada por adversários políticos — alguns deles da base governista —, vai disputar a reeleição em outubro de 2018 (“sou candidato natural”, esclarece) e, portanto, não está de mudança para os Estados Unidos. O boato “informava” que ele iria para a Terra de Donald Trump para coordenar as igrejas Fonte da Vida, dirigidas por seu pai, o apóstolo César Augusto, uma das figuras do meio evangélico brasileiro e, inclusive, no exterior.

[caption id="attachment_95175" align="aligncenter" width="620"] Rubens Otoni e Antonio Gomide | Fotos: Câmara Federal/ Jornal Opção[/caption]
Petistas sugerem que as relações entre os irmãos Rubens Otoni, deputado federal, e Antônio Gomide, vereador em Anápolis, nunca foram boas. Fala-se, até, que são mais aliados políticos do que hermanos que se adoram. Políticos anapolinos garantem que suas relações estão cada vez mais deterioradas e que os dois nem estão se falando.
Suspeita-se, inclusive, que Antônio Gomide pode disputar mandato de deputado federal.

Jataí deve lançar pelo menos dois candidatos a deputado estadual: o vereador Thiago Maggioni, do PSDB, e o ex-prefeito Fernando da Folha.
Thiago Maggioni, candidato bancado pelo prefeito Vinicius Luz, do PSDB, é apontado como o postulante mais forte da cidade. Além do apoio do gestor municipal, é um político jovem, atuante e tem luz própria. “Tem futuro”, é o que se diz no Sudoeste.

[caption id="attachment_40805" align="aligncenter" width="451"] Foto: Reprodução/Facebook[/caption]
Na semana passada, apontado como possível vice de Ronaldo Caiado na disputa pelo governo do Estado, José Nelto sorria todo contente. O deputado estadual esquece que, no interior, o senador já lhe fez críticas contundentes.

O que se comenta em Brasília e em todos os Estados brasileiros, especialmente nos escaninhos do poder, é que o empresário Joesley Batista, depois de ter gravado um presidente da República, Michel Temer, tornou-se uma figura maldita na República. Tanto que se comenta, em tom jocoso mas realista, que a JBS-Friboi se tornará, aos poucos, JBS-Fribezerro. Quer dizer, terá de recomeçar, não do zero, mas de um ponto frágil, ainda nebuloso.
Joesley Batista pode derrubar um presidente, mas há uma aposta de que, a médio ou longo prazo, o tiro mais forte poderá ter sido nos seus próprios negócios. Acrescente-se o fato de que a elite política que o sócio da JBS está tentando destruir não vai sair fácil do poder, ao menos nos próximos dez anos.


[caption id="attachment_95168" align="aligncenter" width="620"] Foto: reprodução[/caption]
Publicitário experimentado, Elsinho Mouco trabalhou na pré-campanha de Júnior Friboi para governador de Goiás — o empresário não conseguiu viabilizar sua candidatura — e é mencionado nas delações de Joesley Batista e executivos da JBS-Friboi. Ele é marqueteiro do presidente da República, Michel Temer, e primo do deputado federal Alexandre Baldy (que, tendo luz própria, não depende do primeiro para fazer política).
Em tom jocoso, um deputado estadual disse: “De ‘Moco’, o Elsinho não tem nada”.

Executivo da JBJ, de Júnior Friboi, ao saber que iria explodir uma bomba nacional, o ex-deputado federal Leandro Vilela, do PMDB, pediu demissão da empresa.
Ele teria sido informado pelo próprio Júnior Friboi que o irmão Joesley Batista havia delação premiada e havia jogado “m...” no ventilador.
Leandro Vilela é sobrinho de Maguito Vilela e primo de Daniel Vilela. Sua saída da JBJ teve a finalidade de não criar embaraços políticos para o vilelismo. Ele, que pode ser candidato a deputado federal, não quer comprometer a imagem do parente Daniel Vilela, pré-candidato a governador de Goiás pelo PMDB.

Se empresários cumprem acordos de cavalheiros, feitos à luz do dia, o próximo presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) será Marcelo Baiocchi. Moderno, atento e agregador, é visto como o substituto adequado ao experimentado e diplomático José Evaristo dos Santos.
Marcelo Baiocchi, no momento, nem quer saber de articulações políticas e empresariais. Sua mulher morreu recentemente, de câncer, e ele está enlutado, super triste, ao lado dos filhos.

Rosângela Magalhães pode ser uma das advogadas bancadas pelo grupo do presidente da OAB-Goiás, Lúcio Flávio de Paiva, para o cargo de desembargadora. O desembargador Geraldo Gonçalves aposenta-se em junho deste ano.
Carlos Márcio, sócio de Lúcio Flávio, cotado para o cargo de desembargador, é visto como “ainda muito jovem”. Dificilmente, ao menos no Tribunal de Justiça de Goiás, alguém se torna desembargador, sobretudo se do quinto constitucional, com menos de 50 anos. Ele estaria sugerindo a colegas que está fora da disputa.
Carlos Márcio é filho do desembargador aposentado Jamil Macedo, uma das figuras mais respeitadas do Judiciário goiano.

[caption id="attachment_67826" align="aligncenter" width="488"] Leon Deniz (à esquerda) e Lúcio Flávio[/caption]
A entrevista bombástica de Leon Deniz ao Jornal Opção foi campeã de acesso na semana passada. O advogado fez críticas contundentes à gestão do presidente da OAB-Goiás, Lúcio Flávio de Paiva. “Não é o presidente que queremos”, sintetizou a insatisfação generalizada com o gestor da Ordem.
Nada agregador, Lúcio Flávio de Paiva dificilmente conseguirá ser reeleito. É provável que nem mesmo seja candidato à reeleição.

[caption id="attachment_90345" align="aligncenter" width="620"] Balestra e Wilder Morais[/caption]
Prefeitos do PP sugerem que o deputado federal Roberto Balestra e o senador Wilder Morais comam a picanha da paz o mais rápido possível.
Wilder Morais planeja ser candidato à reeleição. Roberto Balestra, depois de oito mandatos de deputado federal, também ser candidato a senador. É o “drummond” no meio do caminho de ambos.

[caption id="attachment_47857" align="aligncenter" width="620"] Senadora Lúcia Vânia | Foto: George Gianni[/caption]
A senadora Lúcia Vânia decidiu seguir os passos de Wilder Morais e está visitando várias cidades, retomando o diálogo com líderes e prefeitos e comentando as emendas — recursos financeiros — que leva para o interior.


[caption id="attachment_95158" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Agência Senado/ Palácio Piratini/ Agência Brasil[/caption]
Na votação do projeto de recuperação fiscal, o senador Ronaldo Caiado criticou, de maneira ácida, os governadores José Ivo Sartori, do Rio Grande do Sul, e Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro. Os líderes do PMDB foram apontados como incompetentes.
O senador quer, porém, o apoio político do PMDB para disputar o governo de Goiás. É um contrassenso.