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Mercado sugere que Joesley Batista está cada dia mais parecido com Eike Batista

O mercado financeiro, cruel como sempre, sugere que Joesley Batista está cada dia mais parecido com o empresário Eike Batista. Esclareça-se que, apesar do sobrenome idêntico, não são parentes, exceto na jogadas para usar — e crescer a partir de — dinheiro público.

Eike Batista perdeu muito dinheiro e está praticamente quebrado. O mercado prevê dias cinzas para as empesas da holding J&F, como a JBS-Friboi, Eldorado Celulose. Os negócios do grupo, agora que está por si, sem o apoio do BNDES, vão sofrer um impacto muito grande. O impacto da falta de credibilidade. A empresa pode até, a médio ou longo prazo, soçobrar. A queda do valor de suas ações é o primeiro passo da debacle.

Outro problema é que o mercado e a história não perdoam delatores da estirpe de Joesley Batista. Ele é do tipo que delata em defesa exclusiva de seus interesses pessoais.

JBS tentou comprar a Celg. Para a sorte dos goianos, a Enel comprou a companhia de eletricidade

O grupo JBS, dirigido por Joesley e Wesley Batista, tentou adquirir a Celg sugerindo que obteria um empréstimo do BNDES. Consta que fez pressões pouco católicas, mas felizmente, para os goianos, não conseguiu entrar pela porta dos fundos.

A Enel pelo menos, espera-se, é uma empresa equilibrada.

Deputados governistas ficam enciumados com a proximidade Waguinho Siqueira e Marconi Perillo

O deputado Waguinho Siqueira, do PMDB, é tão bem tratado pelo governo de Goiás, dirigido pelo PSDB, que até parlamentares da base aliada estão enciumados.

Paulo Cezar Martins é o outro deputado do PMDB que mantém relações cordiais com o governo, dando mostra de civilidade.

Iris Rezende deve compor com Caiado e Maguito e Daniel podem compor com Marconi e Eliton

[caption id="attachment_92440" align="aligncenter" width="620"] Daniel e Maguito Vilela e o governador Marconi Perillo | Foto: reprodução[/caption]

Um peemedebista afirma que a crise nacional está desenhando um quadro político estranho em Goiás. “É provável que Ronaldo Caiado, bancado por Iris Rezende, do PMDB, lidere uma frente política para enfrentar uma frente política articulada pelo governador Marconi Perillo e pelo ex-governador Maguito Vilela, sim, unidos. As alianças podem ser estabelecidas já no primeiro turno.”

Em seguida às delações da empreiteira Odebrecht, que balançou em cheio a cúpula do PMDB em Goiás, o deputado federal Daniel Vilela, o ex-governador Maguito Vilela e o prefeito de Aparecida de Goiás, Gustavo Mendanha, abriram uma linha direta de conversação com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB.

Equipe de Iris Rezende vive curtindo “férias”. Alega que não dinheiro para tocar projetos

[caption id="attachment_95735" align="aligncenter" width="620"] Prefeito Iris Rezende | Foto: reprodução[/caption]

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, do PMDB, dado a gestos grandiloquentes, derivados de seu populismo atávico, disse, em janeiro deste ano, que ele, a primeira-dama, Iris Araújo, e seus principais auxiliares não teriam um segundo de férias em quatro anos.

Parece que a “determinação” do neocaiadista Iris Rezende não durou muito. Alguns de seus auxiliares estão em férias permanentes, alegando que não trabalham porque não têm comando e não têm dinheiro nas suas pastas. Para piorar, Iris Araújo, segundo um vereador, vive viajando para o Rio de Janeiro, como se fosse a “Aécia Neves” do Cerrado. Aécio Neves, como se sabe, faz política em Minas Gerais, mas mora no Rio.

PMDB nacional convidou Marconi Perillo para ajudar a contornar crise que parece incontornável

O PMDB nacional — o leitor leu corretamente — recorreu, nesses dias de crise intensa, ao governador de Goiás, Marconi Perillo, para tentar contornar a derrocada política de Brasília.

Manoel Xavier transformou o Detran num órgão que atende bem e com eficiência

[caption id="attachment_85676" align="aligncenter" width="620"] Presidente do Detran-GO, Manoel Xavier[/caption]

Durante anos, em todos os governos, o Detran, quando aparecia na imprensa, era motivo de preocupação. “Um novo escândalo”, pensava-se logo. Na gestão de Manoel Xavier, o órgão se tornou uma fonte de boas notícias.

Com seu estilo de gestor moderno e equilibrado, Manoel Xavier pôs ordem no Detran, e fazer estardalhaço midiático. O órgão atende o usuário bem e cada vez mais rápido.

Karlos Cabral pertence à base marconista, mas às vezes pensa que ainda é do PT

[caption id="attachment_91697" align="aligncenter" width="620"] Karlos Cabral | Foto: Denise Xavier[/caption]

Não há a menor dúvida de que Karlos Cabral, ex-PT, é um deputado qualificado, articulado e sério. “Mas o parlamentar, agora filiado ao PDT e pertencendo à base do governador Marconi Perillo, às vezes parecer ter crise de identidade. De repente, começa a fazer críticas duras ao governo, esquecendo-se que, na prática, integra sua base política. Ao mesmo tempo, ele raramente perde um evento do governo e costuma elogiar fartamente o governador tucano”, afirma um deputado estadual.

A deputada federal Flávia Morais, que pertence à base governista, promete puxar ao menos uma das orelhas do parlamentar. Um pedetista diz que Karlos Cabral está numa fase de adaptação. “Por vezes, pensa que ainda pertence ao PT ou à Rede”, afirma o aliado de Flávio Morais.

Irismo aposta que Ronaldo Caiado se filia ao PMDB em agosto para disputar o governo de Goiás

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, tem confidenciado a aliados que aposta todas as suas fichas que o senador Ronaldo Caiado vai se filiar ao PMDB, entre agosto e setembro, para disputar o governo de Goiás pelo partido.

O vilelismo não é tão otimista. Mas a turma de Iris Rezende acredita que, na hora agá, com o fato consumado, Maguito Vilela vai compor com Ronaldo Caiado, lançando-se candidato a senador, junto com Jorge Kajuru, do PRP, e bancando a reeleição do deputado federal Daniel Vilela.

Iris Rezende planeja bancar Iris Araújo, ou Samuel Belchior, para vice de Ronaldo Caiado.

Divino Lemes escapou da cassação. Ministério Público e Câmara, se ficarem de olho, o “pegarão” em breve

A Justiça decidiu que o prefeito Divino Lemes deve ser mantido no cargo. Mas a oposição aposta que brevemente o integrante do PSD terá novos problemas com a Justiça. Basta o Ministério Público e, se quiser, a Câmara de Vereadores ficarem de olho.

Divino Lemes, mesmo quando não comete irregularidades intencionais, comete-as por seu alto grau de desorganização. O prefeito nunca conseguiu montar uma equipe eficiente e que tenha coragem de dizer a ele onde e como está falhando.

Integrante do DEM diz que o senador Ronaldo Caiado está se isolando em Goiás e em Brasília

Um democrata afirma que o senador Ronaldo Caiado, presidente do DEM em Goiás, “está se isolando tanto em Brasília quanto em Goiás”.

Em Brasília, afirma o democrata — que, por sinal, apoia a candidatura de José Eliton para governador de Goiás —, o presidente do DEM em Goiás trabalhou firme pelo impeachment de Dilma Rousseff. Mas, tão logo Michel Temer assumiu, começou a criticar seu governo. O DEM ocupa ministério e apoia o governo do peemedebista.

Ao atacar o ministro Moreira Franco, Caiado perdeu um aliado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Franco é sogro do parlamentar. Maia não “malha” o senador publicamente. Mas, privadamente, não o poupa.

“Não contente com a desagregação que promove, Caiado está criticando, de maneira acerba, os governadores do Rio de Janeiro e do Rio Grande”, afirma o democrata. Neste ponto, é difícil discordar do senador: os dois gestores são mesmo fracos e não conseguem administrar seus Estados.

O democrata que critica Caiado afirma que, por enquanto, vai manter-se anônimo. “Mas, no momento oportuno, vou apresentar-me”, afirma. Ele diz que não quer ser expulso do DEM. “Caiado não tolera a divergência interna e criou um DEM monolítico, sem expressão, em Goiás. Ele não soube manter um grande deputado como Helio de Sousa, que deixou o DEM devido à sua intransigência. Vilmar Rocha saiu do DEM por sua causa.”

Economista Júlio Paschoal vai disputar mandato de deputado estadual

[caption id="attachment_62698" align="aligncenter" width="620"] Júlio Paschoal[/caption]

Júlio Paschoal, economista de sólida formação cultural e professor universitário, será candidato a deputado estadual, tendo Goiânia como base eleitoral.

Uma das vozes qualificadas do governo de Goiás, onde atua como economista, Júlio Paschoal fará dobradinha com o deputado federal Giuseppe Vecci, que disputará a reeleição.

Verdadeira ameaça para Lúcia Vânia e Wilder Morais é o vereador Jorge Kajuru

[caption id="attachment_86575" align="aligncenter" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]

Os senadores Wilder Morais e Lúcia Vânia promovem uma briga de foice no escuro e de palavras no claro. Querem disputar a reeleição, mas, como o governador Marconi Perillo deve ser candidato a senador (há quem aposte que, para abrir espaço, pode ir a federal), sobra apenas uma vaga, que será de Wilder Morais ou de Lúcia Vânia. Daí a guerra.

Analistas que examinam pesquisas e cenários sugerem, porém, que Lúcia Vânia não é ameaça para Wilder Morais nem Wilder Morais é ameaça para Lúcia Vânia. “O que eles não percebem é que a ameaça mais forte aos dois é o vereador Jorge Kajuru, que começa a crescer nas pesquisas de opinião pública. A partir do quadro de hoje, é muito provável que Marconi Perillo e Jorge Kajuru sejam eleitos para o Senado”, afirma um pesquisador e analista político.

Se Jorge Kajuru não for candidato a deputado, Alcides Rodrigues também não será

[caption id="attachment_94349" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Fernando Leite/ Jornal Opção e Ana Paula / Agência Brasil[/caption]

O vereador Jorge Kajuru (PRP), que tem tido uma conduta exemplar na Câmara Municipal de Goiânia — não se envolve com as malandragens de alguns vereadores e tem uma atuação crítica e propositiva —, afirma que não disputará mandato de deputado federal, e sim de senador.

Jorge Kajuru, se fosse candidato a deputado federal, iria atrair uma chusma de políticos oportunistas, que seriam candidatos a deputados unicamente com o objetivos de serem “carregados” por ele.

Ao saber que Jorge Kajuru pode optar pela disputa de uma vaga no Senado, o ex-governador Alcides Cidinho Rodrigues teria desistido de disputar mandato de deputado federal. Ele não vai mais ser o candidato-mochila.

Francisco Júnior se destaca na Assembleia e como crítico da gestão ineficiente de Iris

[caption id="attachment_92262" align="aligncenter" width="620"] Foto: Y. Maeda/ Alego[/caption]

A Câmara Municipal de Goiânia é olimpicamente ignorada e desprezada pelo prefeito Iris Rezende, tanto que até agora não indicou o líder do governo no Legislativo. Mesmo assim, os vereadores — com a exceção de Elias Vaz, Jorge Kajuru, Romário Policarpo, Paulo Magalhães e mais uns dois ou três — estão acomodados. Mas, enquanto eles não se manifestam, exceto para pressionar por cargos, o deputado Francisco Júnior tem feito críticas consistentes à gestão do peemedebista. O parlamentar do PSD tem notado que faltam projetos à gestão de Iris Rezende, que parece ter perdido, de vez, o timing e a capacidade de conectar com a sociedade goianiense.

Na Assembleia Legislativa, Francisco Júnior tem uma conduta apontada como exemplar. Não chantageia o governo e pertence ao chamado alto clero, aquele que se preocupa com discussões propositivas. Ele contribui, de maneira decisiva, para a melhoria de projetos, mas também não é subserviente.

Em 2020, Francisco Júnior deve ser candidato a prefeito de Goiânia. O eleitorado ficou impressionado com seus projetos e discurso em 2016.