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O próximo alvo do DEM de Ronaldo Caiado é a gestão de José Eliton na Celg

O próximo alvo da aliança PMDB-DEM é o vice-governador de Goiás, José Eliton (PP). Um democrata diz que vai aparecer “chumbo grosso” sobre as ações do jovem advogado no comando da Celg. É provável que o vice não tenha responsabilidade na quebradeira da companhia de eletricidade, mas o DEM vai apresentá-lo, principalmente, como uma pessoa que, por não ser do ramo, atrapalhou um acordo mais positivo entre o governo de Goiás e a Eletrobrás.

Ao escolher deputado para suplente, Ronaldo Caiado agrada evangélicos e o peemedebismo

A escolha do deputado Luiz Carlos do Carmo (PMDB) como primeiro suplente foi uma tacada de mestre do candidato a senador pelo DEM, Ronaldo Caiado. Por três motivos. Primeiro, agrada a comunidade evangélica, que avalia que não tem sido contemplada pelo grupo do governador Marconi Perillo. Segundo, puxa o PMDB para sua campanha. Terceiro, enfraquece Vanderlan Cardoso (PSB) na Assembleia de Deus. Não foi, portanto, uma escolha aleatória. Foi racionalizada tática e estrategicamente.

Antônio Gomide diz que não vai participar do vale-tudo eleitoral

Na foto Antônio Gomide Crédito: André Kerygma O candidato do PT a governador de Goiás, Antônio Gomide, foi inteiramente bancado pela cúpula nacional na semana passada. Mas, em entrevista ao Jornal Opção, o petista diz que não está nada fácil montar a chapa majoritária, ao menos não com alguns partidos políticos. Ele se recusa a “comprar” partidos, pois quer formatar alianças qualitativas, estabelecidas com base em ideias e projetos. “Estamos disputando uma eleição, não a nossa vida. Se necessário, vamos com chapa pura, por exemplo, eu para o governo, Marina Sant’Anna para senadora e outro petista para vice.” O vice poderia ser o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás Edward Madureira? “É um ótimo nome, uma pessoa da mais alta qualidade moral e de grande capacidade administrativa, uma referência para a sociedade goiana. Mas pode ser que prefira disputar mandato de deputado federal.” Depois de perder o PROS (que fechou com o governador Marconi), Gomide está conversando com a cúpula do PC do B.

Chapa de Iris Rezende, Caiado e Armando Vergílio tem pouca sintonia com os movimentos sociais

A chapa composta por Iris Rezende (PMDB), postulante ao cargo de governador, Ar­mando Vergílio (SDD) na vice e Ronaldo Caiado (DEM) para o Senado é considerada pesada no sentido de que não dialoga com os movimentos sociais. Há o entendimento de que dificilmente os três conseguirão ouvir os anseios e acatar as bandeiras que a juventude levantou ao sair às ruas nos protestos de junho de 2013. A base governista é mais flexível. O governador Marconi Perillo, logo após as manifestações, foi o primeiro gestor do Estado a considerar o passe livre estudantil. Vilmar Rocha, ao inverso de Caiado, tem boa desenvoltura no meio acadêmico e é benquisto pelos jovens e estudantes universitários. O problema de Armando Vergílio é que, se tem dinheiro, tem pouca ligação com as ruas.

Campanha de Marconi Perillo terá quatro coordenadores: de marketing, política, eventos e finanças

O governador Marconi Perillo vai criar quatro coordenações gerais para a campanha deste ano. Carlos Maranhão deve ser o coordenador de marketing e imprensa (terá o apoio do marqueteiro Paulo de Tarso). Sérgio Cardoso deve ser o coordenador dos eventos da campanha. O nome mais cotado para coordenador de Finanças é o do presidente da Agetop, Jayme Rincon. O nome do coordenador político ainda não foi definido, mas Marconi já sondou dois líderes (um é peemedebista). O tucano-chefe quer uma campanha ágil, não burocratizada e de baixo custo. Os coordenadores terão de trabalhar tanto com os aliados quanto com a sociedade. Marconi quer uma equipe entrosada, que funcione por música.

Heuler Cruvinel diz que tem o apoio de líderes de 28 municípios e que isto deve garantir sua reeleição

[caption id="attachment_7898" align="alignleft" width="300"]DSCN3088 Ruimar Ferreira corta o cabelo do deputado federal[/caption]

O deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) só corta cabelo com o príncipe dos cabeleireiros goianos, o empresário Ruimar Ferreira, dono da barbearia New Star, na Praça Tamandaré, em Goiânia. Desde que ficou sabendo que Ruimar é uma espécie de amuleto — seus clientes raramente perdem eleições —, Cruvinel não deixa ninguém mais mexer no seu louro. Ele sai de Brasília ou de Rio Verde, com sol ou com chuva, e senta-se na cadeira do barbeiro símbolo do Cerrado.

Na semana passada, quando Ruimar cortava o cabelo de Cruvinel, um repórter do Jornal Opção conversou longamente com o parlamentar. “Meus adversários, contrariando meus levantamento e pesquisas, assegurou que não vou ser reeleito. Trata-se de um engano. Possivelmente, terei mais votos na eleição de outubro deste ano do que em obtive em 2010, porque agora conto com o apoio de 28 municípios.”

Principal representante político do Sudoeste, Cruvinel está montando estrutura de campanha em Goiânia. “A capital tem quase 1 milhão de eleitores. Sei que não serei o mais bem votado na cidade, mas qualquer votação ajuda no cômputo geral.”

Enquanto Cruvinel fala, explicitando a sua estrutura e comentando rapidamente sobre os outros candidatos — “estou mais preocupado com minha campanha do que de ficar falando mal ou bem de outros candidatos”, frisa —, Ruimar ouve a conversa, sem se manifestar. Quando o deputado termina de expor seu ponto de vista, frisando por fim que o governador Marconi Perillo (PSDB) deve ser reeleito, “pela capacidade de modernizar Goiás e, sobretudo, por fazer obras de qualidade e ampla utilidade pública”, Ruimar decide falar: “Heuler é jovem, mas é um político ponderado e articulado. Acredito que deverá ser reeleito”.

Cruvinel ouve as palavras de Ruimar e, em seguida, diz, rindo: “Ganhei o meu dia, caro amigo Ruimar”.

Júnior Friboi pode bancar Leonardo Veloso para vice de Vanderlan Cardoso

O empresário Júnior Friboi apresentou um nome para vice do candidato a governador de Goiás pelo PSB  a Vanderlan Cardoso.

Trata-se do agrônomo e professor universitário Leonardo Veloso. Ouvido pelo Jornal Opção, Veloso frisou que prefere disputar mandato de deputado estadual.

Leonardo Veloso é de Rio Verde, região mais próspera de Goiás, em termos de agronegócio.

Vanderlan Cardoso vetou o nome de Francisco Gedda para seu vice

O pré-candidato do PSB a governador de Goiás, Vanderlan Cardoso, vetou o nome de Francisco Gedda — sugerido por Júnior Friboi — como vice na sua chapa.

Os socialistas alegam que há uma gravação comprometedora contra o presidente do PTN e uma história de uma fazenda que não foi devidamente explicada. Um aliado de Gedda diz que não passa de papo furado e maledicência.

Gedda era uma aposta de Júnior Friboi. Eles são amigos íntimos.

Livre do PT, Djalma Araújo deve ser candidato a deputado federal pelo Solidariedade

O vereador Djalma Araújo, do Solidariedade de Goiânia, deve ser candidato a deputado federal.

Ex-petista, Djalma Araújo está mais moderado e se sente mais livre para fazer articulações. Não está mais engessado pela rígida disciplina partidária do PT goiano.

Marqueteiro diz que é possível fazer uma campanha na televisão com 5 milhões de reais

Um marqueteiro diz que é possível fazer uma boa campanha de televisão — para uma candidatura de governador — com 5 milhões de reais. E com equipamentos e profissionais da mais alta qualidade.

Outro marqueteiro assegura que com menos de 10 milhões de reais não se faz uma campanha de excelente nível.

Iris vai colocar 50 milhões na campanha e Armando Vergílio, 20 milhões? E Caiado?

Comentário do mercado persa da política: Iris Rezende colocaria 50 milhões de reais na campanha para governador, Armando Vergílio arranjaria mais 20 milhões de reais. Não se sabe quanto Ronaldo Caiado estaria disposto a conseguir.

O fato é que os pré-candidatos estão dizendo que está muito difícil arrancar dinheiro dos empresários, sejam empreiteiros, banqueiros. Já fazendeiros não dão dinheiro para campanha nem que a vaca tussa em aramaico.

Cúpula do PTB pressiona PP de José Eliton para compor para deputado estadual

A cúpula do PTB diz que o PP de José Eliton quer ficar casado com a base aliada mas levando vida de solteiro.

Explica-se: o PP, segundo os petebistas, quer composição para deputado federal, mas rejeita para deputado estadual. O PSD, o PTB e o PSDB já estão fechados, mas o PP planeja uma aliança apenas com o PRB.

Presença do bispo Manuel Ferreira na campanha de Caiado incomoda o governismo

A base do governador Marconi Perillo ficou muito incomodada com a indicação do deputado evangélico Luiz Carlos do Carmo, irmão do respeitado pastor Oídes José do Carmo, para suplente do candidato a senador pelo DEM, Ronaldo Caiado.

Mas o incômodo maior foi com a confirmação do apoio do bispo Manuel Ferreira, chefão das Assembleias de Deus no Brasil, à candidatura de Ronaldo Caiado.

O bispo Manuel Ferreira, um dos evangélicos mais respeitados do país, apoia Marconi Perillo para governador, mas não abre mão do apoio a Ronaldo Caiado para senador. Ambos “defendem a família”.

Peemedebista quer saber se, ante omissão de Iris e Caiado, Armando Vergílio vai bancar campanha sozinho

De um jovem peemedebista: “Iris Rezende e Ronaldo Caiado tradicionalmente deixam para terceiros a busca de dinheiro para suas campanhas. Este ano, vai sobrar para Armando Vergílio. Mas resta saber se o presidente do Solidariedade terá cacife para bancar a campanha toda”.

Armando Vergílio é ligado ao setor de seguros, portanto às financeiras, mas não tem condições de bancar uma candidatura majoritária integralmente.

Político que comprou King Air pode ter sua candidatura destroçada no meio da campanha

Um político goiano comprou um King Air por mais de 6 milhões de reais. O negócio é nebuloso e deve aparecer, com estardalhaço, na campanha eleitoral. Sabe-se que uma empresa teria bancado, direta ou indiretamente, o avião. A bomba vai explodir em Goiânia.

Outro político “sentou-se” na documentação sobre uma empresa que recebeu uma fortuna (parte ilegalmente) e que supostamente pagou o avião e não libera nada nem mesmo para o Tribunal de Contas dos Municípios. Mas parte da documentação já é conhecida. A bomba pode dinamitar uma candidatura ao governo. O dossiê vai ser guardado, possivelmente, para o momento apropriado.