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Chiquinho Oliveira articula com base marconista. Helio de Sousa é patrocinado pelo PMDB e pelo PT

[caption id="attachment_22700" align="alignright" width="300"]Chiquinho Oliveira e Helio de Sousa: os dois nomes mais fortes para  a disputa da presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano | Fotos: Divulgação e Fernando Leite/Jornal Opção Chiquinho Oliveira e Helio de Sousa: os dois nomes mais fortes para a disputa da presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano | Fotos: Divulgação e Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Quem encontrou o deputado eleito Francisco Oliveira (PHS) na sexta-feira, 5, ficou convencido de que sua candidatura à presidência da Assembleia está mais firme do nunca. Estava muito animado com as conversas que manteve na quinta-feira, 4, com o governador Marconi Perillo, o vice-governador José Eliton e o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Chiquinho Oli­veira teria recebido forte sinalização para tocar sua candidatura. Com base nessas conversas, chegou a cancelar viagem de férias que faria com a família, antes do Natal, para acelerar as articulações. A avaliação do núcleo político do governador Marconi é que Chiquinho Oliveira reúne as qualidades para comandar a Assembleia. Além da inquestionável lealdade ao governo e a Marconi, é conhecido como articulador político habilidoso e tem uma larga experiência legislativa, que soma nada menos que três mandatos como presidente da Câmara Municipal de Goiânia. Um presidente com este perfil daria tranquilidade ao governo na tramitação de matérias polêmicas, que o Palácio das Es­meraldas acredita serem essenciais no decorrer do quarto mandato de Marconi. Além das qualidades que o núcleo político do governador enxerga na candidatura de Chiquinho Oliveira, um palaciano afirma que começaram a surgir resistências ao nome do concorrente direto de Chiquinho, o deputado Helio de Sousa. Para os aliados mais próximos de Marconi, é difícil engolir a eleição para presidente da Assembleia de um deputado que votou em Ronaldo Caiado na última eleição. Helio de Sousa é do DEM, mesmo partido de Caiado, e fez parte da aliança de Iris Rezende na disputa para o governo. Caiado é tido hoje como o mais ferrenho adversário de Marconi. Além disso, há dois anos Helio de Sousa teria sido convidado a deixar o DEM e se filiar num partido da base, mas recusou o convite, preferindo ficar ao lado de Caiado. Nos bastidores, Caiado já trabalha pela reeleição de Helio de Sousa, pois acredita que, se o deputado do DEM conseguir se manter na presidência da Assembleia, isso aumentará seu cacife em Brasília, especialmente junto ao comando nacional do seu partido. Outra questão: não deixa de ser estranho que a articulação de Helio de Sousa esteja sendo feita pelo PMDB e pelo PT.

José Vitti aposta que, se batalha entre Chiquinho e Helio se acirrar, pode ser eleito na Assembleia

[caption id="attachment_17229" align="alignright" width="620"]jose_vitti José Vitti sugeriu que estará a postos, à espera do apoio de Marconi Perillo | Foto: Ascom/Assembleia Legislativa[/caption] O deputado José Vitti comentou com um deputado que está assistindo de camarote a disputa entre Helio de Sousa (DEM), bancado pelo DEM, pelo PMDB e pelo PT, e Chiquinho Oliveira (PHS) pelo direito de presidir a Assembleia Le­gislativa de Goiás. Vitti acredita que, como a disputa está se acirrando, vai chegar um momento em que o governador Marconi Perillo terá de procurar um tertius que tenha bom trânsito na Assembleia e que seja de seu partido, o PSDB. O tucano sugeriu que estará a postos, à espera do apoio do tucano-chefe. O problema de Vitti é que, segundo um integrante do DEM, não frequenta muito o plenário da Assembleia. “Ele cuida mais de seus negócios particulares.”

Lissauer Vieira e Juraci Martins batem o martelo e vão apoiar Heuler Cruvinel pra prefeito de Rio Verde

Heuler Cruvinel3Admitindo a tese de que na política ninguém sobrevive isolado e brigado, o trio parada dura de Rio Verde — o prefeito Juraci Martins (PSD), o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) e o deputado estadual eleito Lissauer Vieira (PSD) — comeu a soja da paz. Martins, Cruvinel e Vieira entenderam, finalmente, que, separados, seriam presas fáceis para o discurso de oposição do pré-candidato do PMDB a prefeito do município, Paulo do Vale. Por isso, na semana passada, o trio reuniu-se e definiu: o candidato a prefeito pelo PSD será Cruvinel. Vieira acatou a ideia de que, em política, há “fila” e sugeriu que vai ficar mesmo na Assembleia Legislativa.

Bloco independente e oposições hoje têm maioria e podem eleger presidente da Câmara

[caption id="attachment_22144" align="alignright" width="620"]Welington Peixoto diz que nova reunião será marcada | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online Welington Peixoto é o nome mais forte | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online[/caption] Alguns vereadores garantem que o governador Marconi Perillo (PSDB) e o prefeito Paulo Garcia (PT) não entraram pra valer, apoiando “A” ou “B”, na disputa pela presidência da Câmara Municipal de Goiânia. Quem está mandando alguns sinais é o ex-prefeito Iris Rezende, que teria dito a vereadores de seu partido que a “melhor escolha” é a vereadora Célia Valadão (PMDB). Os peemedebistas respeitam Iris e Célia, mas sugere que não tem experiência e tutano para dirigir a casa. Há quem avalie que Denício Trindade (PMDB) pode deixar a Secretaria da Habitação da Prefeitura de Goiânia para dirigir o Legislativo. Porém, enquanto se fala na intervenção das cúpulas, os vereadores articulam por si sós. O bloco independente, composto de 8 integrantes, uniu-se às oposições e tende a bancar um candidato. Se a eleição fosse hoje, o blocão provavelmente faria o presidente, pois teria também os votos dos oposicionistas, aproximadamente 12 nomes. Wellington Peixoto é o nome forte. As oposições estão discutindo nomes e, sobretudo, critérios para escolha do presidente, como unidade do grupo, defesa da cidade e não do prefeito, valorização do vereador, credibilidade do candidato interna (Câmara) e externa (sociedade). O candidato precisa ter uma presença ativa na Câmara e levar suas ações para a população.

Empresariado de Anápolis pode trocar Superintendência de Indústria e Comércio pela Goiasindustrial

Entre a Superintendência de Indústria e Comércio e a companhia Goiasindustrial, o empresariado anapolino tende a optar pela segunda, ficando a primeira com Aparecida de Goiânia ou Rio Verde. Aposta-se que, esvaziada, a superintendência não terá força alguma. Será meramente decorativa. Mas a Goiasindustrial, que tem autonomia, permaneceria forte.

Grupo de Júnior Friboi pode participar do governo Marconi com Robledo Rezende e Francisco Bento

Se Júnior Friboi decidir indicar alguns de seus integrantes para o governo de Marconi Perillo, os nomes mais cotados são Robledo Rezende, que iria para alguma área ligada à agricultura, e Francisco Bento, que é expert em turismo. Os dois são advogados, não estão pleiteando cargos, mas, se forem convocados e se Friboi não colocar nenhum obstáculo, irão para o governo. Tanto Robledo quanto Francisco já participaram de governos. São experimentados.

Kátia Abreu torce para que o governador Marconi Perillo “mande” Schreiner para a Câmara dos Deputados

Se não for derrubada pelo grupo JBS, liderado por Joesley Batista — que conversou com o “primeiro-ministro” Aloizio Mercadante —, a senadora Kátia Abreu será uma das ministras, da Agricultura, mais fortes do segundo governo Dilma Rousseff. Por meio de amigos, a peemedebista sugeriu ao governador Marconi Perillo que mande o suplente José Mário Schreiner (PSD) para a Câmara dos Deputados. Schreiner, em Brasília, agradaria tanto Kátia Abreu quanto Dilma Rousseff. Seria um aliado a mais.

Deputados Sandro Mabel e Armando Vergílio planejam ser vice de Iris Rezende em 2016

[caption id="attachment_22666" align="alignright" width="620"]Deputados Sandro Mabel (esquerda) e Armando Vergílio querem a vice em 2016 Deputados Sandro Mabel (esquerda) e Armando Vergílio querem a vice em 2016 | Fotos: Jornal Opção[/caption] O deputado federal Sandro Mabel conversou demoradamente com dois políticos do PMDB. A um deles, deputado, frisou que Aparecida de Goiânia não frequenta seus sonhos de gestor. O que ele quer mesmo é ser prefeito de Goiânia. Ao segundo interlocutor, o peemedebista abriu outra janela, sublinhando que, se Iris Rezende for candidato a prefeito de Goiânia, em 2016, vai apresentar seu nome para a vice. Como o decano peemedebista terá 83 anos, em 2016, Mabel acredita que na disputa seguinte, em 2020, quando terá 87 anos, não será candidato e o apoiará. Mabel parte do pressuposto de que, em 2016, se Iris Rezende disputar, não sobrará espaço para mais ninguém. Mas o empresário, que não quer mais disputar pleito proporcional, acredita numa outra hipótese. Ele sugere, nas conversas, que, escaldado pela derrota de 2014, Iris talvez não dispute eleição para prefeito e abra espaço para um aliado, no caso, o próprio Mabel. Problema: o deputado Armando Vergílio também estaria planejando ser vice de Iris Rezende.

É oficial: o delegado Waldir Soares deve mesmo disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Agora é oficial: o governador Marconi Perillo (PSDB) convenceu o deputado federal eleito Waldir Soares (PSDB) a transferir seu título eleitoral para Aparecida de Goiânia. O delegado de polícia, o mais bem votado da história de Goiás, estava indeciso, pois havia chegado a pensar em disputar a Prefeitura de Goiânia, mas acabou decidindo que, a partir de agora, vai se preparar para o próximo pleito, em Aparecida de Goiânia. Entre 2015 e 2016, o Delegado Waldir quer consagrar-se como um parlamentar eficiente, aprofundando suas ações em defesa de uma segurança pública mais rigorosa e de penas duras para os criminosos. Embora seja extemporâneo, a primeira pesquisa eleitoral feita em Aparecida de Goiânia mostra que o Delegado Waldir é favorito, superando tanto Euler Morais (PMDB), suposto pré-candidato apoiado pelo prefeito Maguito Vilela (PMDB) quanto Ozair José (PT) e Ademir Menezes (PSD). Na espontânea, o único que o supera é Maguito Vilela, que não pode disputar eleição em 2016. O PSDB planeja casar as campanhas do Delegado Waldir, em Aparecida, e do presidente da Agetop, Jayme Rincón, em Goiânia. O objetivo, claro, é impor uma derrota ampla ao PMDB. Acredita-se, também, que o deputado federal Alexandre Baldy tende a ser eleito prefeito de Anápolis. Assim, além do governador, o PSDB teria o controle das três principais prefeituras do Estado de Goiás.

Flávio Borges deve ser o próximo presidente da OAB-Seção de Goiás

[caption id="attachment_22690" align="alignright" width="250"]img1382529474116_g Flávio Borges é mestre em Direito e professor da UFG[/caption] Se confirmada a renúncia de Henrique Tibúrcio da presidência da OAB-Goiás, Flávio Borges será candidato para concluir o mandato-tampão, até o final de 2015. A eleição é indireta. Flávio Borges, mestre em Direito e professor da Universidade Federal de Goiás, é considerado um nome categorizado. Quando o nome de Flávio Borges foi anunciado como possível substituto de Henrique Tibúrcio, vários advogados disseram, aliviados: “Menos mal”. O fato é que a categoria gostaria que Henrique Tibúrcio, cotado para a Casa Civil do governo de Marconi Perillo, permanecesse no comando da OAB. Mas avalia que Flávio Borges está à altura do cargo de presidente da Ordem.

Oposições vão bancar Lúcio Flávio para a presidência da OAB. Mas Paulo Teles está na parada

As oposições vão bancar Lúcio Flávio para a disputa da presidência da OAB, no final de 2015. O grupo do pré-candidato não vai apostar na candidatura do desembargador aposentado Paulo Teles. Paulo Teles pode, assim, se apresentar como a terceira via, tanto contra o grupo de Henrique Tibúrcio quanto contra o grupo de Leon Deniz.

Frederico Jayme é cotado para importante cargo no quarto governo Marconi. Mas ele reluta

[caption id="attachment_22653" align="alignright" width="620"]IMG_8343 Se depender do governador, Frederico Jayme assume cargo de proa | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Online[/caption] O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Frederico Jayme continua dizendo que não deve ocupar cargo no quarto governo de Marconi Perillo. No entanto, se depender do tucano-chefe, o advogado assumirá algum cargo de proa. Aos amigos, Frederico Jayme afirma que prefere atuar na advocacia e cuidar de seus negócios particulares.

Eurípedes Júnior aposta em superação de problemas judiciais e que vai assumir mandato de deputado

É consenso que Eurípedes Júnior, superando problemas judiciais, assumirá mandato de deputado federal, no início de 2015. O presidente do Pros é uma das principais pontes entre o governador de Goiás, Marconi Perillo, e a presidente Dilma Rousseff. Eurípedes Júnior tem mais prestígio junto à presidente Dilma Rousseff que os deputados do PT e do PMDB de Goiás juntos. Motivo: controla uma forte bancada de deputados federais.

Olavo Noleto melhora interlocução do prefeito Paulo Garcia com a sociedade e políticos

A presença de Olavo Noleto na chefia de gabinete está melhorando a interlocução do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), com vários grupos políticos, tanto da situação quanto das oposições, e com a sociedade. Com talento para a diplomacia, desenvolvido nos seus anos de Brasília, trabalhando ao lado do ex-presidente Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, Olavo Noleto sabe como aproximar aliados, rebeldes e adversários. Aos poucos, Paulo Garcia está percebendo que gestor não faz oposição a gestor. Por isso melhorou o diálogo com o governador Marconi Perillo (PSDB), que, por sinal, mantém uma conversa positiva com a presidente Dilma Rousseff. Olavo Noleto é um avião. Espera-se que, porém, Paulo Garcia não lhe corte as asas.

O deputado federal Heuler Cruvinel é o nome do PSD para assumir supersecretaria

O deputado federal Heuler Cruvinel é o nome do PSD para assumir a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos. O parlamentar de Rio Verde quer o cargo e já comunicou isto à cúpula de seu partido. Para o lugar de Heuler Cruvinel na Câmara dos Deputados iria Sandes Júnior (PP). Noutras palavras, o PP perderia espaço no governo, mas ganharia um deputado federal. Se não for convocado, o PSD vai indicar o deputado estadual Francisco Júnior para uma secretaria. Para seu lugar na Assembleia Legislativa iria o suplente Júlio da Retífica.