Bastidores
Se uma parte do PSDB, ao saber que Jayme Rincón havia saído na frente para a disputa da Prefeitura de Goiânia, reclamou horrores, como se fosse um nome da oposição, imagine com Vanderlan Cardoso. “O problema de Vanderlan é ‘Fila’”, afirma o deputado Jean Carlo. Jean Carlo avalia que, com dois candidatos a prefeito de Goiânia, a base governista tende a garantir o segundo turno.
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Jovair e Caiado contra a fusão | Fotos: reprodução / Facebook / Agência Câmara[/caption]
O senador Ronaldo Caiado e o deputado federal Jovair Arantes disputam a liderança do “campeonato de fúria”. Cada um se julga mais irritado com a possibilidade de fusão entre o DEM e o PTB.
Caiado e Jovair prometem recorrer à Justiça contra a fusão. Porém, como a ação possivelmente dará em nada, a tendência é que o senador deixe o DEM e Jovair abandone o PTB.
Na verdade, a situação de Jovair é pior que a de Caiado. Porque o “novo” PTB — sob a batuta da deputada federal Cristiane Brasil, filha do ex-deputado Roberto Jefferson — ficará na oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. Isto é confortável para Caiado, mas não para Jovair, que é governista.
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Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Sobre a disputa pelo Diretório Regional do PSDB de Goiás há duas teses. Primeiro, o presidente deve ser um deputado, de preferência federal, para que, com seu prestígio e respeitabilidade, consiga fortalecer o partido.
Segundo, sugere-se que o presidente seja uma pessoa que não tenha mandato e, por isso, tenha disponibilidade de tempo e movimentação para articular politicamente em Goiás durante todos os dias da semana — no estilo de Paulo de Jesus, atual presidente. Há os que também sugerem que o presidente deve ser um nome histórico do partido (o deputado Giuseppe Vecci estaria operando a resistência a Alexandre Baldy).
Há quem defenda que o presidente seja o jovem deputado federal Alexandre Baldy. Porque seria um símbolo de que o partido está se renovando e valorizando aqueles que disputam eleições. Ele já teria conquistado o apoio do ex-senador e empresário Cyro Miranda.
O governador Marconi Perillo deve bancar um candidato do PSDB à sua sucessão. Por isso é quase certo, segundo deputados e secretários, que José Eliton se desfilie do PP, possivelmente em 2017, e se torne integrante do PSDB. A história estaria sendo atribuída ao deputado Roberto Balestra, desafeto de José Eliton. Mas agora chegou com força nas hostes tucanas. O candidato a governador de Goiás em 2018 será do PSDB. Portanto, José Eliton deverá se filiar-se ao partido, em 2017....
De um deputado do PMDB: “Sandro Mabel só pensa em duas coisas. Primeiro, ser vice de Iris Rezende em Goiânia. Segundo, disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia”.
Na semana passada, algumas pessoas foram pesquisadas em Goiânia pelo Instituto Fortiori. Trata-se de pesquisa de intenção de voto sobre a eleição para prefeito da capital A secretária de um deputado foi entrevista por um pesquisador.
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Partidos vão votar juntos | Foto: reprodução/Facebook[/caption]
“Os deputados do PPS e do PSB já estão se reunindo e garantem que vão votar juntos na Câmara”, afirma o deputado federal Marcos Abrão (PPS).
“O Partido Socialista nasce forte, com ideias e projetos para modernizar o Brasil e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros”, afirma Marcos Abrão.
O deputado goiano, por sinal, tem brilhando nas discussões sobre habitação. Ele é muito requisitado pelos colegas para expor suas ideias sobre o assunto.
A tendência é que a senadora Lúcia Vânia (PSDB) não se filie imediatamente ao PSB, ou ao PS (número 40), como está sendo chamado o novo partido que resultará da fusão do PPS com o PSB. Lúcia Vânia, que talvez não seja candidata em 2016 — deve apoiar Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia —, pode aguardar um pouco mais antes de se filiar noutro partido.
Os deputados estaduais Adib Elias e Santana Gomes são assim: fazem as pazes de manhã e brigam à tarde. São uma espécie de casal litigioso: vivem em eterna guerra fria. O fato é que Santana Gomes está conseguindo um feito: ao puxar as “brigas” para si, trava as críticas de Adib Elias e José Nelto ao governo de Marconi Perillo. A dupla Batman Elias e Robin Nelto tentou pautar Santana Gomes, mas está sendo pautada.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse, com todas as letras, para um político de Goiás: “Nós não temos dinheiro nem para o governo Dilma Rousseff, imagine para os governos estaduais”.
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Foto: Denise Xavier[/caption]
Cilene Guimarães não voltou para o governo do Estado de Goiás. A ex-deputada diz que seu nome está à disposição para disputar a Prefeitura de Jataí. Seu problema é falta de estrutura.
A tendência é que seja vice de algum candidato. Ou nem dispute o pleito de 2016.
A rodovia BR-158, que passa por Jataí e vai para Mato Grosso do Sul e chega até Barra Garças, no Mato Grosso, “voltou ao pó” — é pura terra, tanto que é frequente caminhões “atolarem”. O asfalto desapareceu por falta de manutenção. O Dnit, conhecido na região como “órgão fantasma”, desapareceu.
Os poderes Legislativo e Executivo colocaram pontos eletrônicos e estão sendo rigorosos com seus funcionários. Um deputado tucano pergunta: “Será que o Ministério Público, que cobra rigor de todos, e o Poder Judiciário vão colocar ponto eletrônico?”
Até o irista Samuel Belchior estaria apoiando a candidatura do deputado federal Daniel Vilela para presidente do Diretório Regional do PMDB. Em outubro. Só Iris Rezende, Adib Elias, José Nelto e Bruno Peixoto rejeitam o nome de Daniel Vilela para presidente do partido. O deputado Bruno Peixoto deve ser mantido na direção metropolitana do PMDB.


