O presidente Jair Bolsonaro insiste que vai indicar o “amigo” Alexandre Ramagem. Mas estaria conformado de que o delegado não assumirá a direção da Polícia Federal

Alexandre Saraiva | Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro estaria ciente de que Alexandre Ramagem não tem mesmo como assumir a diretoria-geral da Polícia Federal, depois da decisão do Supremo Tribunal Federal. Frisa que vai “recorrer” mais para agradar o “amigo” e confrontar o Poder Judiciário.

Paulo Gustavo Maiurino| Foto: Reprodução

Na quinta-feira, 30, juntamente com auxiliares que são militares e alguns civis, já estaria discutindo os nomes de Alexandre Saraiva, Paulo Gustavo Maiurino e Anderson Torres (secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e bancado pelo governador Ibaneis Rocha, do MDB). O superintendente da PF em Goiás, Josélio Azevedo de Sousa, também figura na lista dos favoritos.

Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem: amigos | Foto: Reprodução

Na opinião de agentes e delegados, Josélio Azevedo de Sousa tem uma carreira policial irretocável. Seria “competente, íntegro e criativo” e, acima de tudo, um “legalista”. Na quarta-feira, 29, o Palácio do Planalto estaria examinando o currículo dos quatro delegados.

Anderson Torres | Foto: Reprodução

A “Folha de S. Paulo” relata (quinta-feira, 30) que Alexandre Ramagem, se assumisse o comando, teria como primeiro ato afastar Carlos Henrique Oliveira da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Um dos motivos é que Oliveira, como delegado da PF, “não alivia” para os filhos — ou um filho — de Jair Bolsonaro. Ele seria isento, circunscrevendo-se à lei. Não faz política.

Josélio Azevedo de Sousa | Foto: Reprodução