4 nomes que estão no páreo para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal
30 abril 2020 às 09h10
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O presidente Jair Bolsonaro insiste que vai indicar o “amigo” Alexandre Ramagem. Mas estaria conformado de que o delegado não assumirá a direção da Polícia Federal
O presidente Jair Bolsonaro estaria ciente de que Alexandre Ramagem não tem mesmo como assumir a diretoria-geral da Polícia Federal, depois da decisão do Supremo Tribunal Federal. Frisa que vai “recorrer” mais para agradar o “amigo” e confrontar o Poder Judiciário.
Na quinta-feira, 30, juntamente com auxiliares que são militares e alguns civis, já estaria discutindo os nomes de Alexandre Saraiva, Paulo Gustavo Maiurino e Anderson Torres (secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e bancado pelo governador Ibaneis Rocha, do MDB). O superintendente da PF em Goiás, Josélio Azevedo de Sousa, também figura na lista dos favoritos.
Na opinião de agentes e delegados, Josélio Azevedo de Sousa tem uma carreira policial irretocável. Seria “competente, íntegro e criativo” e, acima de tudo, um “legalista”. Na quarta-feira, 29, o Palácio do Planalto estaria examinando o currículo dos quatro delegados.
A “Folha de S. Paulo” relata (quinta-feira, 30) que Alexandre Ramagem, se assumisse o comando, teria como primeiro ato afastar Carlos Henrique Oliveira da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Um dos motivos é que Oliveira, como delegado da PF, “não alivia” para os filhos — ou um filho — de Jair Bolsonaro. Ele seria isento, circunscrevendo-se à lei. Não faz política.