Aparecem na lista Lúcia Vânia e Maguito Vilela. Aposta-se que Jorge Kajuru, Iris Araújo e Jayme Rincón devem ser campeões nas urnas
Depois da lista dos favoritos para deputado federal, o Jornal Opção pediu a líderes políticos que elaborassem a lista daqueles que avaliam que serão os campeões de voto. A lista será publicada, a seguir, em ordem alfabética. Mas os políticos sugerem que os campeões devem ser Demóstenes Torres, Jorge Kajuru, Jovair Arantes e Iris Araújo. A senadora Lúcia Vânia, que pretende disputar a reeleição, foi mencionada como postulante ao mandato de deputada federal. Maguito Vilela, que é sempre mencionado como possível candidato a governador, é listado como candidato a deputado. Acredita-se que Waldir Soares não terá a mesma votação de 2014, quando obteve quase 300 mil votos, mas que será eleito.
1 — Alexandre Baldy/PTN — Mais amadurecido, com forte presença política em Brasília, tende ampliar seu eleitorado. Ressalte-se que é capaz de montar uma grande estrutura de campanha.
2 — Célio Silveira/PSDB — O deputado federal e médico é forte no Entorno de Brasília. Mas conquistou o apoio de municípios de outras regiões, como Morrinhos e Jaraguá.
3 — Demóstenes Torres/Sem partido — Se puder ser candidato (há quem aposte que vai disputar mandato de senador), será um dos campeões de voto. Pesquisas indicam que falta um político de centro-direita consistente no Congresso. Com o vazio político deixado por seu afastamento, surgiram políticos como Waldir Soares e Jair Bolsonaro.
4 — Flávia Morais/PDT — A deputada sempre surpreende. Faz um trabalho silencioso, sobretudo na área de saúde, e, quando contam os votos, aparece entre os mais bem colocados.
5 — Giuseppe Vecci/PSDB — Não é um político leve, mas, como deputado, é consistente e, sobretudo, tem o apoio do governador Marconi Perillo e é ligado ao vice José Eliton.
6 — Iris Araújo/PMDB — Perdeu eleição em 2014. Mas agora está articulando uma estrutura gigante. Seu “comitê eleitoral” funciona no Paço Municipal, em Goiânia, e de lá opera a conquista novos aliados.
7 — Jayme Rincón/PSDB — Não disputou mandato, mas é um político nato. Dialoga bem com prefeitos e demais líderes municipais. Se for candidato, tende a surpreender com uma votação gigante.
8 — João Campos/PRB — O deputado é, eleitoralmente, um dos políticos mais consistentes de Goiás. Tem votos no meio evangélico — é da Assembleia de Deus e agora é filiado ao PRB, partido ligado à Igreja Universal — e no meio policial (é delegado da Polícia Civil). Está em ascensão, tanto que planeja disputar mandato de senador.
9 — Jorge Kajuru/PRP — Deve disputar com Iris Araújo e Demóstenes Torres quem vai ser o mais votado. Se Demóstenes Torres sair do páreo, tende a ser o campeão de votos.
10 — Jovair Arantes/PTB — Nesta legislatura, firmou-se como um político de dimensão nacional. Mas não descuidou da política provincial, tanto que colaborou para eleger os prefeitos de Anápolis, Roberto do Órion Naves; de Itumbiara, José Antônio; e de Porangatu, Pedro Fernandes. Sua votação deve crescer.
11 — Lúcia Vânia/PSB — Na verdade, a senadora planeja disputar a reeleição. Mas os políticos entrevistados a apontaram como imbatível para deputada federal. Listaram-na como uma das campeãs de voto.
12 — Maguito Vilela/PMDB — O interesse do peemedebista é mais o governo do Estado. Mas os entrevistados o listaram como um dos possíveis campeões para deputado federal. Aposta-se que Aparecida de Goiânia, sozinha, poderá elegê-lo.
13 — Roberto Balestra/PP — Experimentado, o deputado federal, cuja base principal é Inhumas, não perde eleições. É craque.
14 — Rubens Otoni/PT — Apesar do desgaste do PT, o deputado federal faz um trabalho de formiguinha em todo o interior. É identificado mais como um parlamentar que trabalha do que como um político do PT. É um político workaholic.
15 — Sandes Júnior/PP — Ficou como suplente na eleição de 2014, canibalizado pelo deputado Waldir Soares. Mas, com um programa em rádio e outro na televisão, é possível que sua popularidade tenha subido. E tem o apoio do senador Wilder Morais.
16 — Waldir Soares/PR — É praticamente certo que não terá os 270 mil votos de 2014. Mas permanece popular e deve ser eleito com uma votação menor, mas ainda imensa.
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