Na política, como na vida, às vezes importa mais a versão do que o fato. Veja-se o “movimento” Roma — uma abreviatura dos nomes Ronaldo (Caiado) e Marconi (Perillo).

O Roma, na verdade, não existe. Portanto, não é um movimento. É uma ficção, uma fantasia.

Com anos de governo, e “amizades” (e, afinal, há o bandeirante Marcos Ermírio de Moraes) em algumas redações, Perillo conseguiu plantar o mito de que o Roma existe.

O que se pode dizer é que, do tal Roma, só existe o “ma” de Marconi, mas não o “Ro” de Ronaldo Caiado.

Quem conhece Ronaldo Caiado e não se presta a mitificações sabe: o governador Ronaldo Caiado não tem entusiasmo nenhum por qualquer composição, direta ou indireta (subliminar), com Perillo. Toda sua dificuldade para ajustar a máquina e fazer uma gestão realizadora tem a ver com os equívocos governamentais de Perillo e José Eliton, a dupla dinâmica que “geria” o PSDB em Goiás (o fazendeiro e advogado Zé Eliton agora é membro do Partido Socialista Brasileira, embora não tenha nenhuma simpatia pelo socialismo e pela esquerda).

Os candidatos a senador de Ronaldo Caiado são, em ordem alfabética, Alexandre Baldy, do pP, Delegado Waldir Soares, do União Brasil, e Vilmar Rocha, do PSD. Perillo é candidato de… Marconi. Só dele.