Vários nomes estão se colocando para a disputa da Prefeitura de Goiânia, mas é provável que apenas cinco políticos realmente vão disputar o pleito com chance de vitória: Ana Paula Rezende, do MDB, Edward Madureira, do PT, Gustavo Gayer, do PL, Rogério Cruz, do Republicanos, e Vanderlan Cardoso, do PSD.

Iris Rezende e a filha, Ana Paula Rezende | Foto: Reprodução

Ana Paula Rezende, se for candidata, terá o apoio do governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, e do vice-governador Daniel Vilela, do MDB. Assim, entra para a categoria dos favoritíssimos. Pode até não figurar em primeiro lugar nas pesquisas iniciais, mas, depois que crescer, será difícil, talvez impossível, segurá-la.

Vanderlan Cardoso, senador | Foto: Divulgação/Campanha Vanderlan Cardoso

Como Adriana Accorsi, do PT, realmente decidiu não ser candidata, o Partido dos Trabalhadores deve definir o nome de Edward Madureira como seu candidato a prefeito. Ele tem experiência administrativa e, com o apoio de Adriana Accorsi e do presidente Lula da Silva, será um candidato forte, consistente.

Rogério Cruz: prefeito de Goiânia | Foto: Divulgação

Gustavo Gayer é uma incógnita. Para deputado federal, foi o segundo mais votado em Goiânia. Resta saber se o eleitor vai avaliá-lo bem para um cargo majoritário. Eleitoralmente, é consistente e pode surpreender.

Rogério Cruz está mal avaliado, porque é visto como um prefeito que não percebe os problemas de Goiânia, mas detém o controle da máquina pública, que, numa campanha, sempre tem peso, até por gerar apoio político. A questão é que, a partir de junho de 2024, seus aliados, se perceberem que não tem chance — hoje, não tem chance alguma —, se afastarão dele sem dó nem piedade, deixando-o só, solamente só.

Edward Madureira e Lula da Silva | Foto: Reprodução

O senador Vanderlan Cardoso, com sua imagem de administrador eficiente, é um candidato eleitoralmente consistente. Seu problema é que dificilmente conseguirá formatar uma ampla aliança política. Pode acabar ficando sozinho e aí será “devorado” pelos adversários. E há um problema adicional: Gustavo Gayer deve bater duramente no senador durante a campanha, o que tende a retirá-lo do eixo. (E.F.B.)