O petista Antônio Gomide é mais forte para o governo do que para o Senado

15 abril 2014 às 14h39

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Na semana passada, políticos do PMDB e do PT de Goiânia, depois de verificar que o ex-presidente Lula da Silva defendeu a candidatura de Antônio Gomide (PT) para governador de Goiás — chegando a chamá-lo de Alexandre Padilha de Goiás, sinalizando que se trata de um elemento da renovação e da mudança —, durante um encontro em São Paulo, propuseram uma questão interessante. Eles asseguram que o petista é mais forte para o governo do que para o Senado.
Petistas e peemedebistas avaliam que Gomide é visto como gestor, mais bem avaliado para uma disputa do governo, e não para uma disputa para senador. Pensam o mesmo de Iris Rezende, mas sugerem que Vilmar Rocha (PSD) e Ronaldo Caiado (DEM) têm perfis adequados para senador. Defendem também que a luta de Gomide — que estão chamando de “Gomedo”, porque estaria assustando os adversários — será ir para o segundo turno com o governador Marconi Perillo. Aposta-se que, aí, será uma luta mortal de dois leões políticos. Porém, para chegar ao segundo turno, precisa de mais musculatura política. Com uma estrutura mínima, sem apoio até de partidos pequenos, pode soçobrar. Em disputas eleitorais não basta ser novo. O candidato precisa chegar às urnas “encorpado”.