O deputado federal Fábio Sousa tem sido vítima de preconceito religioso
21 novembro 2015 às 12h19
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É preciso pôr um fim à “tese” de que o deputado federal Fábio Sousa, do PSDB, não pode disputar a Prefeitura de Goiânia porque pertence a um segmento religioso.
Primeiro, porque é preconceito com os evangélicos, que são cidadãos como quaisquer outros, do ponto de vista das leis do país.
O problema, portanto, não é o fato de Fábio Sousa ser religioso, e sim que há preconceito contra o parlamentar por ele ser evangélico.
Segundo, há evangélicos administrando cidades em todo o país. Por que católico pode, e evangélico não pode dirigir Goiânia? Convém ressaltar que, embora isto “não” seja tão evidente, Iris Rezende é evangélico. O peemedebista comporta-se de maneira ecumênica.
Terceiro, se for eleito prefeito, alguém consegue imaginar que Fábio Sousa vai governar a cidade como evangélico. Claro que não vai. Teria de governar a cidade como gestor.
Quarto, a “tese” de que é evangélico — e, no segmento evangélico, pertence a um grupo tido como mais “fechado” (na verdade, trata-se de um preconceito contra sua igreja) — é, no mais das vezes, mero pretexto para rifá-lo politicamente. Assim, é mais importante, e sério, discutir suas ideias sobre como gerir uma capital do que ficar apontando-o como evangélico. E, afinal, que mal há em ser evangélico? Nenhum.