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Candidato de oposição pode ser o maçom Luciano Hanna

Há um truísmo: na vida pública, seja na política partidária, seja em disputas classistas, ninguém está “morto” em definitivo. Re­centemente, devido à saída de Henrique Tibúrcio da presidência da OAB-Goiás, concluiu-se, de maneira apressada, que Lúcio Flávio de Paiva, mesmo antes da disputa de novembro, já “estava” eleito. Porém, diria Nelson Rodrigues, há o imponderável.

Enil Henrique, eleito para um mandato-tampão, está organizando a casa e é percebido como um gestor sério, sobretudo tem sido apontado como um defensor aguerrido dos advogados. Para piorar a situação da oposição (leia-se Lúcio Flávio), é possível que surja um grupo de oposição a Enil a partir da aliança entre os experimentados Feli­císsimo Sena e Miguel Cançado. Os dois podem bancar um candidato de oposição — como o maçom Luciano Hanna, Flávio Buonaduce ou Pedro Paulo Medeiros.

Por fora, mas com muito dinheiro, aparece o Júnior Friboi da advocacia, Djalma Rezende.

(Fica o registro de que, se Lúcio Flávio, reuniu dezenas de advogados, para demonstrar a vitalidade de seu grupo, Felicíssimo Sena e Miguel Cançado também reuniram dezenas de aliados. A surpresa foi a convergência de advogados mais experimentados com dezenas de jovens.)