Há várias “pedras” no caminho do político, como Alexandre Baldy, João Campos e até Daniel Vilela

Há uma pedra no caminho do senador Luiz Carlos do Carmo, do MDB. Ele planeja disputar a reeleição em 2022, mas o meio-campo está congestionado. Há vários nomes postulando — João Campos (evangélico, como ele), Alexandre Baldy (PP), José Nelto (Podemos) — e ele pode acabar tendo de disputar mandato de deputado federal, o que, dizem aliados, não quer. (Há outra questão: Daniel Vilela pode ser candidato a governador, mas também pode ser candidato a senador na chapa do governador Ronaldo Caiado.)

Senador Luiz do Carmo, do MDB | Foto: Reprodução

Não quer por dois motivos. Primeiro, a Assembleia de Deus à qual pertence já tem um deputado federal, o empresário Glaustin da Fokus (outro campo da Assembleia de Deus apoia o deputado federal João Campos). Se Luiz Carlos do Carmo, que deve sair do MDB este ano, e Glaustin da Fokus forem candidatos, o grupo corre o risco de não eleger nenhum deputado. Segundo, o emedebista apreciou ser senador, que tem mais força política do que um deputado, sem contar que fica oito anos no Congresso.

A deputado estadual Luiz Carlos do Carmo também não poderá ir, porque a Igreja já tem o deputado Henrique César, genro do bispo Oídes José do Carmo, irmão do senador.

Ao menos três partidos estão disputando o passe político de Luiz Carmo do Carmo, o PSD (o senador já conversou com o presidente do partido, Vilmar Rocha), o Democratas e o PSC. Há quem aposte que, sendo o PSC o partido da Assembleia de Deus em Goiás, a tendência é que se torne um de seus líderes. Tendência. Porque, embora tenha um deputado federal e um deputado estadual, o partido ainda é frágil, não é expressivo.