Morre de Covid o artista plástico e escritor Eddie Pacheco

08 maio 2021 às 23h48

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Havia sido vacinado com as duas doses da CoronaVac, mas, devido às comorbidades — havia sofrido AVC há dois anos —, não resistiu à doença
Euler de França Belém
O artista plástico Eddie Pacheco morreu no sábado, 8, de complicações derivadas da Covid-19, aos 80 anos. Ele estava internado desde segunda-feira, 3, no Hospital Santa Maria, em Goiânia. O corpo será enterrado no Cemitério Jardim da Paz, mas não há horário definido. Não haverá velório.

Eddie Pacheco havia tomado as duas doses da vacina CoronaVac, mas contraiu a doença. A Covid-19 não chegou de maneira tão intensa, porque o artista plástico havia sido vacinado, mas, devido às comorbidades — ele havia sofrido um AVC, há dois anos, e não falava mais e só mexia o braço esquerdo —, acabou morrendo
Há pouco tempo, Eddie Pacheco lançou um livro de poesia. Mas seu forte era o desenho e a pintura. Ele morou em Porangatu — no Norte de Goiás — e fez desenhos, com rara perfeição, de seus monumentos históricos, como a Igreja Católica da Praça da Matriz, no Bairro Nossa Senhora da Piedade, e casarões seculares. Desenhava tão bem que os desenhos parecem fotografias, de tão perfeitos. Mas o trabalho é arte, daí ligeiras distorções — intencionais e criativas.
Eddie Pacheco nasceu em Palmeira do Índios, em Alagoas. Seu avô era primo do escritor Graciliano Ramos. Ele morava em Aparecida de Goiânia.
O artista plástico deixa três filhos: Felippe Jorge Kopanakis (pesquisador universitário), Fernanda e Eduardo (diretor da TV Record em Rondônia).