Marconi Perillo pode obter o apoio do petismo ou de Vanderlan Cardoso na hipótese de segundo turno
06 setembro 2014 às 12h05

COMPARTILHAR

A hipótese de segundo turno em Goiás e no Brasil pode provocar uma reviravolta no quadro de alianças.
Se o segundo turno for entre Vanderlan Cardoso, do PSB, e Marconi Perillo, do PSDB, o PT vai ficar neutro? Pode ser que não. Vanderlan estará no palanque de Marina Silva, portanto contra o PT. Agora, se Marconi optar por apoiar Dilma Rousseff, a situação fica complicada para o PT goiano. A presidente poderá pressionar por uma composição local entre petismo e tucanato.
Agora, se o segundo turno for entre Marconi e Iris Rezende — hipótese mais plausível do que Vanderlan no segundo turno —, o PT fica com o segundo para puxá-lo para apoiar Dilma. Aí, Vanderlan não terá como subir no palanque de Iris e terá de buscar o apoio do tucano-chefe para Marina Silva.
Noutras palavras, o quadro é confortável para Marconi e pouco favorável às oposições. O tucano tanto pode ganhar no primeiro turno, se crescer um pouco mais em Goiânia e Anápolis, quanto, se houver segundo turno, conquistar aliados que, de imprevisíveis, se tornariam previsíveis.
