Na pré-campanha, Gustavo Mendanha, agora candidato a governador pela “ong” Patriota, estava entusiasmado com o ex-governador Marconi Perillo.

Quando voltava dos encontros com Perillo, em São Paulo, em Goiânia e Pirenópolis, Mendanha reunia alguns secretários mais íntimos (como A. Machadão e Tatá Freitas) e falava da elegância e da sofisticação do ex-governador. Os dois tomavam vinhos dos melhores, e, claro, caros.

Depois de alguns encontros, Mendanha começou a contar uma história curiosa. Ele disse, a mais de um interlocutor, que, quando disputou o primeiro mandato para prefeito de Aparecida, esteve com Perillo, no Palácio das Esmeraldas, e recebeu seu apoio para se candidatar.

Com a informação de que seria candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, com o apoio de Perillo, Mendanha teria pressionado o então prefeito Maguito Vilela, que, para não correr risco, o teria bancado para a disputa. É a versão do ex-prefeito.

O que há de verdade na história não se sabe. Mas, se for verdadeira, pode-se dizer, então, que o primeiro padrinho político de Mendanha não foi Maguito Vilela, e sim Perillo. Agora, para fugir do abraço do afogado, o tucano quer distância do ex-prefeito. E este afirma que quer distância do ex-governador. Esqueceram que foram membros da mesma confraria do vinho.