A senadora vai disputar o governo do Distrito Federal e avalia que o PSB vai se tornar um partido subsidiário do PT, sacrificando projetos regionais

Por entender que o PSB vai se tornar um partido subsidiário do PT na eleição de 2022, apoiando Lula da Silva para presidente — portanto, “sacrificando” projetos regionais —, a senadora Leila Barros, a Leila do Vôlei, avisou a direção nacional que vai deixar o partido.

Leila do Vôlei deve disputar o governo do Distrito Federal, em 2022, possivelmente numa dobradinha com o senador José Antônio Reguffe, do Podemos. Eles são conhecidos como “os dois mosqueteiros da ética”. Porque são apontados como políticos “limpos” e avessos a falcatruas.

Leila do Vôlei, senadora pelo PSB | Foto: Reprodução

Lauro Jardim, de “O Globo”, diz que “a direção nacional do PSB não aceitará a saída dela sem retaliações”. Na verdade, não poderá fazer grande coisa. Porque, ao contrário de deputados, os senadores podem trocar de partido fora do período da janela partidária.

O principal adversário de Leila do Vôlei é o governador Ibaneis Rocha, do MDB. Menos por causa de popularidade e mais devido à sua grande estrutura político-financeira. A ministra Flávia Arruda, deputada federal licenciada, pode disputar o governo pelo PL. Ela seria a candidata do presidente Jair Bolsonaro. Mas aliados de Ibaneis Rocha “plantam” notícias em jornais e blogs sustentando que a parlamentar vai ser candidata a senadora ou a vice em sua chapa.