Situação é tão dramática que poucos no mercado acreditam na sua sobrevivência. A retomada dos livros sugere que editoras não acreditam na recuperação da empresa

A Livraria Saraiva fechou sete unidades e anunciou que deve fechar mais 12. Para piorar a situação financeira do grupo, a Justiça de São Paulo, ao rejeitar recurso da empresa, decidiu que deve devolver “50% dos livros consignados estocados no centro de distribuição de Cajamar (SP) e de 50% dos estoques das lojas físicas nas capitais Rio de Janeiro e São Paulo”, informa a revista “Veja”.

O desembargador Cesar Ciampolini determinou que a Saraiva deve comprovar, já na segunda-feira, 18, a devolução de 50 mil a 60 mil exemplares para 21 editoras. Segundo a “Veja”, “a Saraiva ainda propôs um acordo com as editoras para devolver 130.000 exemplares dos 391.000 requisitados do Centro de Distribuição Cajamar num prazo de pouco mais de três meses. Já dos 621.000 exemplares no estoque em lojas físicas, a Saraiva pediu cinco meses para devolver 248.000 peças”.

A Saraiva está em recuperação judicial. A situação é tão dramática que poucos no mercado livreiro acreditam na sua sobrevivência. A retomada dos livros sugere que as editoras não acreditam mais na recuperação da empresa.