Na disputa para prefeito de Rubiataba em 2020, um candidato, Padre Weber Sivirino da Costa, do PSD, deslanchou e foi eleito com 49,68% dos votos válidos. O ex-prefeito Agmar Ribeiro, do PTB, ficou em segundo lugar, com 26,75%. A bancária Sirlene Borba, do pP, foi a terceira colocada, com 22,03%.

No poder, por falta de experiência, Padre Weber não está indo muito bem e acumula desgaste político e administrativo. Comenta-se que teria dito que só disputara uma eleição, portanto não iria à reeleição em 2024. Porém, sob pressão de aliados e amigos, tende a disputar um segundo mandato.

Por mais desgastado que esteja, Padre Weber controla a máquina e tem aliados.

Padre Weber Sivirino da Costa, gestor municipal | Foto: Site da Prefeitura de Rubiataba

O grande risco para o prefeito é a possibilidade de o ex-prefeito José Luiz, do PSDB, disputar a eleição. Ele foi prefeito do município três vezes. É considerado “muito popular”, embora sua última gestão, a que antecedeu a de Padre Weber, não tenha sido positiva. Tanto que Dr. José Luiz, como é conhecido, não disputou a reeleição.

Porém, dada a gestão tida como ineficiente de Padre Weber, é provável que José Luiz volte ao cenário político, como candidato.

A um ano e cinco meses das eleições, José Luiz ainda não assumiu que poderá ser candidato. Talvez para evitar desgaste e ter de gastar dinheiro muito cedo. Mas aliados sugerem que será candidato. Há quem postule que poderá apoiar o radialista Waldir Barbosa, do PT, para prefeito. Ele é ligado à deputada federal Adriana Accorsi e foi filiado ao PSB durante 15 anos. É articulado e tem discurso afiado.

Sirlene Borba, que não foi bem na última eleição, é cotada para ser vice de José Luiz. Mas também, se José Luiz não estiver no páreo, há a possibilidade de a bancária disputar mandato de prefeita.

Quem conhece bem a política de Rubiataba é peremptório: a disputa será entre Padre Weber e José Luiz. (E.F.B.)