Jorcelino Braga: “Daniel Vilela é a renovação e candidato sem estrutura não será eleito”

23 julho 2018 às 18h20

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Licenciado do comando do PRP, o empresário e marqueteiro afirma que Kajuru vai decidir os nomes de seus suplentes

O empresário e marqueteiro Jorcelino Braga passou o comando do PRP em Goiás para o vereador Jorge Kajuru, pré-candidato a senador numa aliança com o senador Ronaldo Caiado, pré-candidato a governador pelo DEM. “Estou de licença e, de licença, vou ficar durante o período eleitoral”, disse Braga ao Jornal Opção. Kajuru relatou ao Jornal Opção que Braga vai indicar seus dois suplentes, mas é contestado: “Não vou indicar, não. Trata-se de um assunto a ser decidido pela executiva do PRP. Como estou de licença, não sou a pessoa que vai decidir a respeito”.
“Se eu ficar com Daniel Vilela, o pré-candidato do MDB a governador, não será com o PRP, que vai ficar, insisto, com Kajuru. Estou conversando com Daniel a respeito de fazer sua campanha como profissional de marketing”, afirma Braga. “Daniel está animado, pois é o único que tem perfil de elemento realmente renovador. Pesquisas qualitativas constatam que se trata do candidato que mais encarna a ideia de mudança — tanto por suas ideias quanto por juventude. Em síntese, pode-se dizer que se trata do novo que, de fato, encarna a mudança. Claro que tem uma avenida para percorrer.”

Braga diz que, no momento, o brasileiro “não quer votar, nem quer discutir política. Pesquisa, agora, revela apenas conhecimento e serviço prestado. Observe-se que Ronaldo Caiado teve uma queda, o que é natural. Mas o eleitor só vai definir o voto quando a companha começar. Pesquisa encomendada pela XP Investimentos constatou que 60% dos eleitores definem o voto depois do programa de televisão. Como estão desiludidos, os brasileiros vão decidir o voto no final de setembro, bem perto do dia da votação” (que será em 7 de outubro, num domingo).
Hoje, frisa Braga, “entre 60% e 70% dos eleitores não querem votar e não sabem em quem votar. Na pesquisa espontânea 70% não definiram em quem vão votar para governador. Quando a questão é eleição proporcional, 90% não definiram o voto. O eleitor vota em cima da hora. A campanha e os programas de televisão vão decidir a eleição. Candidato, inclusive para governador, que não tiver estrutura não vai ser eleito”.