Inflação de candidatos em Rubiataba pode beneficiar Denis Borba

Há quem tente reduzir o número de candidatos. Se não for possível, a eleição pode ficar mais fácil para o candidato da “máquina”

O prefeito de Rubiataba, o médico José Luiz Fernandes, do PSB, não pode ser candidato à reeleição. Porque já foi reeleito, em 2016. Comenta-se que não faz uma gestão arrojada, mas também não seria decepcionante. Ele deve bancar o vice-prefeito Denis José da Silva Borba, do PL, que, por ser jovem e articulado, teria mais “energia”, segundo aliados.

A novidade do pleito é o Padre Weber Costa. Aliados dizem que está procurando agregar uma grande frente política. Mas estaria desagradando grupos evangélicos. A tese de que seria “candidato único” não agradou parte das forças políticas locais.

Há vários outros pré-candidatos na parada.

Sirlene Borba, do PP, conta com o apoio do deputado federal Adriano do Baldy. “A Sirlene é conhecida como ‘vacilona’. Fala que vai disputar e, na hora agá, recua”, afirma um pré-candidato. “Ela deve ser vice de algum candidato a prefeito.”

O ex-prefeito Agmar Ribeiro, do PTB, o empresário Marco Tolentino, do PTB, o veterinário Gilmar Benfica, do MDB, o professor Pedro Dutra, do DEM.

Um analista da política local afirma que, “se saírem cinco ou seis candidatos, o postulante da máquina pública, Denis Borba, tem chance de ganhar a eleição”. Mas ele avalia que, ao final do processo, deve sair três candidatos: Denis Borba, Padre Weber e Marco Tolentino (ou Agmar Ribeiro). “Acrescento que o DEM, por ser o partido do governador Ronaldo Caiado, também pode bancar candidato.”