Na base governista há uma aposta de que a verdadeira disputa para senador se dará entre dois candidatos cujos nomes praticamente rimam: Baldy e Waldir.

Comenta-se que, dado o volume da campanha de Ronaldo Caiado, que está movimentando todo o Estado, tanto o Delegado Waldir Soares, do União Brasil, quanto o ex-ministro Alexandre Baldy, do pP, serão “puxados” para cima. Consequentemente, afirma-se, o candidato do PSDB, Marconi Perillo, será puxado para baixo.

Há quem afirme que, a partir de 20 de setembro, quando as campanhas estiveram mais quentes, com todas as estruturas nas ruas, Baldy e Waldir vão crescer. Perillo, nesta avaliação, cairá para terceiro lugar (e há quem postule que a queda pode ser ainda maior).

O fantasma do quadro de 2018 assusta Perillo. Na eleição daquele ano, há quatro anos, o postulante tucano terminou o pleito em quinto lugar — atrás de Vanderlan Cardoso, Jorge Kajuru — ambos eleitos —, Wilder Morais e Lúcia Vânia. Na disputa de 2022, apesar de Perillo ser o líder nas intenções de voto, há quem avalie que poderá cair para quinto lugar, atrás de Waldir, Baldy, Wilder Morais (PL) e João Campos, do Republicanos. Se isto ocorrer, de novo ficará em quinto lugar.

A tese é a seguinte: quando Perillo começar a desidratar vários candidatos vão “atropelá-lo” eleitoralmente.