Grupos de Caiado e Daniel Vilela querem ganhar musculatura em 2020 para chegar mais fortes em 2022
Euler de França Belém
22 dezembro 2019 às 00h00
COMPARTILHAR
A grande batalha de 2020 será entre os dois grupos políticos que devem disputar o governo do Estado em 2022
A configuração — ou configurações — da disputa das eleições municipais de 2020 não está inteiramente delineada. Mas, a partir das articulações dos grupos políticos, é possível perceber que dois deles estão atuando, de maneira resoluta, no interior.
De um lado, o grupo do governador Ronaldo Caiado trabalha, em tempo integral, para formatar uma nova base nas grandes e médias cidades. O governismo terá candidatos substantivos em Goiânia, Anápolis, Luziânia, Rio Verde e Itumbiara, entre outras.
De outro lado, há um trabalho intenso do presidente do MDB, Daniel Vilela. O partido terá candidatos consistentes em várias cidades — como Goiânia, Aparecida de Goiânia, Pirenópolis (Nivaldo Melo é cotado para migrar do PP para o DEM), Jataí, Valparaíso (Pábio Mossoró vai trocar o PSDB pelo MDB), Porangatu, entre outras.
Como o PSDB está combalido — não tem nomes fortes em Goiânia, Anápolis, Itumbiara, Rio Verde, Porangatu (o prefeito Pedro Fernandes está saindo do partido), Aparecida de Goiânia, Luziânia, Formosa, Águas Lindas —, a tendência é que os grupos de Ronaldo Caiado e de Daniel Vilela, como uma espécie de prenúncio de 2022, marchem e saiam fortalecidos da disputa de 2020.
Ronaldo Caiado está no poder e, dado ao governo de alta correção moral, certamente manterá a expectativa de poder para o próximo pleito. Daniel Vilela, principal opositor do governador hoje, também tende a ter expectativa de poder.
