Goianésia discute chapa com Pedro Gonçalves para prefeito e Marco Antônio para vice
23 agosto 2020 às 00h01
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Mas o prefeito Renato de Castro diz a aliados que será candidato, talvez com Pedro ou Giovani Gonçalves na vice
Não há nada definido, mas as peças do xadrez da política de Goianésia ganharam novos contornos. Primeiro, a cúpula do MDB estadual — leia-se Daniel Vilela — rejeita a candidatura à reeleição do prefeito Renato de Castro. Segundo, a candidatura do delegado Marco Antônio Maia, do PSDB, não estaria emplacando. Os líderes tucanos estão preocupados.
Há novos caminhos? Há e estão sendo discutidos. Não se sabe, porém, se serão trilhados.
Há a possibilidade de o MDB lançar Pedro Gonçalves para prefeito com Marco Antônio na vice. A aliança contemplaria os grupos de Giovani Gonçalves — pai de Pedro — e Daniel Vilela, ambos do MDB, e de Jalles Fontoura e Otavinho Lage, do PSDB. Giovani é o presidente do MDB local e mantém relacionamento estreito tanto com Daniel Vilela quanto com Renato de Castro.
Discutiu-se a possibilidade de o DEM bancar a candidatura da médica Lisandra de Castro, irmã de Renato de Castro. Era o plano “B” de Fião de Castro, o pai de Renato e Lisandra de Castro. Mas ela não pode ser candidata. Para a democrata disputar, Renato de Castro precisaria ter renunciado seis meses antes do pleito.
Já o prefeito, se for barrado no baile, sugere, segundo aliados, que pode apoiar a candidatura de Emerson da Autovip, do Progressistas.
Nos bastidores, Renato de Castro tem dito que será candidato e que seu vice será Giovani ou Pedro Gonçalves. Seria uma forma de tentar contornar a “ira” de Daniel Vilela (em 2018, mesmo sendo do MDB, o prefeito não apoiou Daniel Vilela para governador, optando por apoiar o governador Ronaldo Caiado).
Os jogos de todos estão sendo armados, mas as posições ainda não estão inteiramente definidas.