O ex-deputado estadual Lissauer Vieira estaria organizando o que alguns chamam de Grupo dos 6 — ou apenas G-6.

O G-6 é composto, em ordem alfabética, pelo ex-deputado estadual Chico KGL (União Brasil), pelo deputado estadual Karlos Cabral (PSB), pelo ex-deputado estadual Lissauer Vieira (PSD), pela deputada federal Marussa Boldrin (MDB, ainda que rebelada), pelo médico Osvaldo Fonseca Júnior (Patriota) e coronel Ricardo Rocha (cotado para se filiar ao PL).

Osvaldo Fonseca Jr.: possível candidato das oposições em Rio Verde | Foto: Reprodução

O G-6 quer apresentar, em 2024, um candidato “do” agronegócio — bolsonarista — para enfrentar o candidato do prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, do União Brasil, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil.

A ponte do G-6 com o agro estaria sendo feita por Lissauer Vieira, que voltou para Rio Verde a assumiu os negócios rurais da família.

Karlos Cabral, deputado estadual: a aposta do PSB | Foto: Reprodução

O que falta definir, e isto não será feito agora, é o nome do candidato. Como há vários pré-candidatos — Lissauer Vieira, Osvaldo Fonseca Jr. e Karlos Cabral —, o G-6 deve recorrer a pesquisas de intenção de voto e qualitativa para definir um único nome. No momento, os postulantes mais cotados são Osvaldo Fonseca Jr. e Karlos Cabral. Mas que ninguém fique surpreso se, amanhã, Lissauer Vieira aparecer no topo da chapa, com Osvaldo Fonseca na vice.

Deputado Marussa Boldrin | Foto: Jornal Opção
Marussa Boldrin: a deputada federal defende candidatura única das oposições | Foto: Divulgação

O G-6 quer ampliar para se tornar G-7, com a inclusão de Dannillo Pereira (PSD) — que tem um parente, o milionário Everaldo Pereira, fortemente vinculado ao agro. A ressalva é que o vice-prefeito e seu primo Everaldo Pereira em nenhum momento disseram, ou ao menos sugeriram, que vão acompanhar a turma de Lissauer Vieira. De fato, eles mantêm contato, até porque o ex-presidente da Assembleia Legislativa apoiou Dannillo Pereira para deputado federal, mas isto não significa, necessariamente, possibilidade de aliança política em 2024.

Ricardo Rocha: possível aposta do PL para prefeito | Foto: Divulgação

No momento, o G-6, por intermédio de um de seus membros, está tentando abrir conversações com o senador bolsonarista Wilder Morais, do PL. O presidente deste partido está articulando candidaturas em várias cidades, principalmente nas maiores, e tende a compor com o G-6 em Rio Verde.

A deputada Marussa Boldrin é defensora de que as oposições devem se unir e lançar um único candidato para enfrentar o candidato do prefeito Paulo do Vale, que tende a ser o médico Wellington Carrijo, do MDB, ou Dannillo Pereira.

Chico KGL, ex-deputado estadual pelo União Brasil | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Marussa Boldrin tem razão. Porque, como em Rio Verde não há segundo turno — não há 200 mil eleitores —, muitos candidatos na disputa tendem a favorecer o candidato governista. Paulo do Vale é muito bem avaliado pela população e, por isso, tende a transferir votos para seu candidato. Portanto, para tentar derrotar Wellington Carrijo ou Dannillo Pereira, as oposições, como sugere a deputada federal, devem lançar tão-somente um postulante — que poderá ser Lissauer Vieira, Osvaldo Fonseca Júnior ou Karlos Cabral. Um deles será o candidato para enfrentar o postulante bancando por Paulo do Vale.