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Se houver fusão — repita-se: quase impossível —, o novo partido não contará com Ronaldo Caiado ou com Marconi Perillo. Um deles espirrará

O PSDB e o DEM são namorados há anos, mas não se casam nem terminam o namoro. Mas as promessas de bodas são frequentes. As alianças permanecem nas mãos direitas. O casamento um dia sai? Talvez. Por que discutem o casamento, se muitos “parentes”, por causa de divergências regionais, como no caso de Goiás, não o querem? Porque os dois partidos — embora o DEM tenha os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia — não são mais players nacionais consideráveis (nenhum esteve no segundo turno presidencial em 2018), mas querem voltar a ser. Com uma possível fusão, voltam a ser gigantes, ou melhor, gigante.

No caso de Goiás, o PSDB — leia-se Marconi Perillo — e o DEM — leia-se Ronaldo Caiado — são como água e óleo, não querem se misturar. A fusão pode não sair, mas não é apenas por causa de Goiás, Estado que, em número de eleitores, não chega a ser um player eleitoral. Mas por causa de divergências em vários Estados. Mas, se houver fusão — repita-se: quase impossível —, o novo partido não contará com Ronaldo Caiado ou com Marconi Perillo. Um deles espirrará.