A aliança poderia também robustecer as chapas de candidatos a deputado estadual e federal do Cidadania

Sergio Moro e Renata Abreu | Foto: Divulgação do Podemos

O Cidadania e o Podemos podem se unir mediante uma federação partidária para o pleito de 2022. Os presidentes nacionais do Podemos, Renata Abreu, e do Cidadania, Roberto Freire, vão se encontrar, nos próximos dias, para discutir a questão.

Os dois partidos, em tese, ganharão com a criação da federação partidária. O Cidadania, instalado em todo o país — em Goiás tem o vice-governador, Lincoln Tejota, e o deputado estadual Virmondes Cruvinel —, contribuiria para robustecer a candidatura de Sergio Moro a presidente da República. Já a força significativa do Podemos, em vários Estados, poderia colaborar para fortalecer as candidaturas a deputado estadual e federal do Cidadania.

Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, e o deputado estadual Virmondes Cruvinel | Foto: Divulgação

Em Brasília, os dois partidos têm pré-candidatos a governador. A senadora Leila Barros (Leila do Vôlei) é a postulante do Cidadania e o senador José Antônio Reguffe é o nome do Podemos. Com a federação, eles poderiam se unir para a disputa. Reguffe poderia ir à reeleição e Leila Barros ao governo.

Há também a possibilidade de uma aliança — não necessariamente federação — entre o União Brasil de ACM Neto e Luciano Bivar com o Podemos de Sergio Moro, dos senadores Álvaro Dias e Jorge Kajuru e da deputada Renata Abreu. O União Brasil pode bancar o vice de Sergio Moro. Um nome cotado é do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.