Federação do Podemos com o Cidadania pode ampliar força de Sergio Moro pra presidente

09 janeiro 2022 às 00h03

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A aliança poderia também robustecer as chapas de candidatos a deputado estadual e federal do Cidadania

O Cidadania e o Podemos podem se unir mediante uma federação partidária para o pleito de 2022. Os presidentes nacionais do Podemos, Renata Abreu, e do Cidadania, Roberto Freire, vão se encontrar, nos próximos dias, para discutir a questão.
Os dois partidos, em tese, ganharão com a criação da federação partidária. O Cidadania, instalado em todo o país — em Goiás tem o vice-governador, Lincoln Tejota, e o deputado estadual Virmondes Cruvinel —, contribuiria para robustecer a candidatura de Sergio Moro a presidente da República. Já a força significativa do Podemos, em vários Estados, poderia colaborar para fortalecer as candidaturas a deputado estadual e federal do Cidadania.

Em Brasília, os dois partidos têm pré-candidatos a governador. A senadora Leila Barros (Leila do Vôlei) é a postulante do Cidadania e o senador José Antônio Reguffe é o nome do Podemos. Com a federação, eles poderiam se unir para a disputa. Reguffe poderia ir à reeleição e Leila Barros ao governo.
Há também a possibilidade de uma aliança — não necessariamente federação — entre o União Brasil de ACM Neto e Luciano Bivar com o Podemos de Sergio Moro, dos senadores Álvaro Dias e Jorge Kajuru e da deputada Renata Abreu. O União Brasil pode bancar o vice de Sergio Moro. Um nome cotado é do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.