Família de Friboi teme que envolvimento político prejudique os negócios da JBS
24 maio 2014 às 13h52
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As empresas familiares sempre têm um integrante que é dominante. No caso da JBS, o principal executivo é Joesley Batista. Ele é o mandachuva. Até seu pai, José Batista, ouve seus conselhos e ponderações. Recentemente, em conversa com um político goiano, ele disse que, mesmo a família tendo um império para gerir — um negócio que fatura mais de 100 bilhões de reais por ano —, o irmão Júnior Friboi optou para se envolver com as intrigas da política. Neste e-mail, por não ter experiência, Friboi se tornou uma sardinha no meio de tubarões e golfinhos.
Sabe-se que Joesley e Wesley foram votos contrários à entrada de Friboi na política. Eles alegaram que, no primeiro confronto, os contendores atacariam a empresa, com armas limpas ou não, para atingi-lo. Mas, como está no mercado mundial, portanto super vista, a empresa é ampla e rapidamente atingida. Levada a discussão para o pai, José Batista, espécie de voto de minerva, decidir, ficou acertado que Friboi poderia disputar eleições, mas trabalhando para não “contaminar” as empresas do grupo.
No momento, o próprio de Friboi quer vê-lo longe da política, considerando que as empresas, como a Friboi, pode ser prejudicada.