Entenda como a reforma administrativa de Caiado vem sendo formulada

06 janeiro 2019 às 00h00

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Sem data definida, proposta do novo organograma do governo é produzida e discutida em três níveis de avaliação, incluindo membros do governo e da consultoria externa

A montagem da estrutura administrativa oficial do governo Ronaldo Caiado termina nos próximos dias, mas ainda não tem data definida para ser enviada à Assembleia Legislativa. O novo organograma da gestão do Estado segue modelos profissionais de planejamento estratégico, com três níveis diferenciados de avaliação e decisão sobre o formato que será colocado no projeto de lei.
A proposta trará a estrutura básica, indicando cargos de primeiro e segundo escalões (secretarias e superintendências), além da chamada estrutura complementar com gerências e assessorias específicas para cada secretaria ou autarquia. Completa-se, assim, o arcabouço da administração direta e indireta.
O primeiro nível de proposta de organograma é discutido internamente em cada órgão, sob o comando dos titulares já nomeados pelo governador. O trabalho desses grupos internos é assessorado pelo segundo nível de avaliação, sob responsabilidade da Comunitas, consultoria privada contratada pelo governo. O terceiro e último nível de avaliação da estrutura a ser apresentada é realizado por um grupo de trabalho geral, com integrantes de diferentes áreas do governo, indicados pelo próprio governador. Cabe a esse núcleo bater o martelo sobre proposta final.
Ronaldo Caiado tem afirmado que sua gestão será eminentemente técnica e que delegará plenos poderes aos auxiliares, cobrando resultados periodicamente. Auxiliares que estão formulando a proposta de reforma administrativa dizem também que o novo governador exige uma estrutura enxuta, dinâmica e eficiente.